Maria Lúcia Fatorelli, a convite do parlamento grego, fez parte da equipe que realizou a auditoria da dívida da Grécia. Em entrevista à TV Brasil, ela explica o que ocorreu lá e afirma que não houve calote. “A conclusão a que chegamos é que a Grécia, de 2010 para cá, não recebeu recursos. Recebeu papéis que vieram de uma empresa privada da qual os países europeus são sócios. Essa empresa foi criada no auge da crise financeira em 2010 para salvar os bancos privados em crise. É um escândalo. Nesse pacote, foram feitas operações como se fossem empréstimos”. Ela explica que o FMI ofereceu dinheiro para pagar juros de um empréstimo que, de fato, não ocorreu. “Nesse tempo, a economia grega encolheu. Os salários sofreram reduções, o desemprego atinge os jovens: mais de 60% desempregados. Na verdade, o FMI veio em socorro dos bancos privados, e não do povo grego”, afirmou. Veja o vídeo com a entrevista completa de Maria Lúcia Fatorelli.
Leia também a entrevista publicada no site Ópera Mundi.