A problemática em torno da proliferação de desinformação e falsas narrativas online, dentro do quadro legal europeu e de Portugal, inspirou o novo relatório da Entidade Reguladora para Comunicação Social, em Portugal. O relatório traz discussões, ações e precauções realizadas pela e na União Europeia em torno do tema. Este é estudado no contexto das comunicações com tecnologias digitais como uma ameaça à democracia. Trata-se, em primeiro lugar, de abordar o conceito de desinformação, amplamente difundido de “fake news”. Qual a diferença? Por outro lado, no conceito de desinformação também não se incluem outras formas deliberadas, mas não enganadoras de distorção dos factos, como a sátira e a paródia. Para melhor delimitação do universo em causa foi adotado um conceito operacional de desinformação, que leva em consideração todo o prejuízo público. Abrange ameaças aos processos políticos democráticos e aos processos de elaboração de políticas, bem como a bens públicos, tais como a proteção da saúde dos cidadãos da UE, o ambiente ou a segurança. Para mais informações, o conteúdo está disponível com o mesmo título na internet em pdf.