[Por Marcelo Menna Barreto – Foto: Ricardo Stuckert/PR] Imagens de outras catástrofes ao redor do mundo, informações falsas ou imprecisas, declarações que nunca ocorreram ou publicadas fora de contexto, fotos e vídeos falsificados, disputas de versões. A criação industrial de mentiras disseminadas em grupos de WhatsApp, Telegram e redes sociais sobre as enchentes que vitimam a população do Rio Grande do Sul segue uma lógica de guerra híbrida. O objetivo é confundir e influenciar a sociedade desacreditando peritos, cientistas, ecologistas, jornalistas, instituições democráticas e até mesmo militares que atuam nos regates. Ao se retroalimentar esta rede cria um ambiente propício a teorias conspiratórias, ideários fascistas e negacionismo climático. Especialistas denunciam o que chamam de “enxame de desinformações” como movimento coordenado que utiliza métodos como “tentativa e erro” para criar clima de caos. | Continue lendo.