Na sexta-feira, dia 13, aconteceu, no Sinpro-Rio, o ato “As armas de Israel matam na Palestina e no Brasil”. A atividade contou com a participação de Jamal Juma’ e Maren Mantovani, coordenadores Campanha Popular Palestina Contra o Muro do Apartheid. Juma’ nasceu em Jerusalém e desde a primeira Intifada se dedica ao ativismo popular. Foi cofundador do movimento global BDS, liderado por palestinos, e atua como coordenador da Campanha Popular Palestina Contra o Muro do Apartheid. Maren é também conselheira internacional da Coalizão Defesa da Terra, uma rede de movimentos sociais palestinos, além de atuar na secretaria internacional do Comitê Nacional Palestino do Movimento BDS. O objetivo do ato era pautar o debate sobre o genocídio entre os presentes e ressaltar a importância do posicionamento e solidariedade de movimentos sociais com compromissos internacionalistas de defesa da vida e da terra. No mesmo dia, na parte da manhã, foi realizada uma coletiva de imprensa com representantes da comunicação popular e alternativa, na qual Juma’ fez um forte relato sobre a situação na Palestina e as condições de vida dos palestinos: “Os números que chegam das pessoas mortas são os números oficiais, das pessoas que chegam mortas e que morrem nos hospitais, que o Ministério informa de 37.200 palestinos assassinados [até o momento]. O número com certeza é muito maior. Centenas de milhares de pessoas estão enterradas, presas sob os escombros, que não conseguem ser encontradas. Mais de 100 mil pessoas feridas. Estamos falando de pessoas sem acesso a hospital, sem os remédios necessários, então são pessoas feridas que provavelmente podem vir a morrer. Se olharmos para as estatísticas e para os alvos em Gaza, dos 37 mil palestinos assassinados, 15 mil são crianças e mais de 10 mil são mulheres.”