Autor: Arthur William Santos

O livro dos abraços, de Eduardo Galeano

É possível baixar da internet o belo Livro dos abraços, do escritor uruguaio Eduardo Galeano. É uma coletânea de pequenas histórias que ele ouviu, leu ou então viveu. Com uma linguagem curta, breve e poética, ele apresenta temas relacionados à política e à complexidade da natureza humana, com seus medos e coragens. Aqui também é possível encontrar dramas do nosso povo, principalmente as ditaduras militares da América Latina. Tudo isso abordado com uma infinita delicadeza. “Assim mostram, em figuras de barro, os índios do Novo México: o
narrador, o que conta a memória, coletiva, está todo brotado de pessoinhas”. É essa voz narrativa, “brotada” de sensibilidades, que encontramos neste Livro dos Abraços.

consulte Mais informação

Arte Contemporânea do Amazonas em cartaz em Fortaleza/CE

O Espaço Cultural Correios de Fortaleza exibe, até o dia 29 de maio, a exposição “Arte contemporânea no Amazonas”. A mostra reúne obras de 20 artistas amazonenses. O objetivo é descentralizar e intensificar a ação cultural fora das grandes metrópoles, retratando a diversidade de expressões artísticas do Amazonas. Na mostra estão 55 trabalhos com as cores, os rios, os animais e os personagens dessa região quase esquecida ou então abordada por meio de estereótipos.

consulte Mais informação

O último ato de Videla: golpe en el infierno

[Por Rosângela Ribeiro Gil*] A estreia da seção “De olho na mídia internacional” não poderia deixar de registrar a capa da edição impressa do jornal argentino “Página 12”, de 18 último. Com um desenho de alto a baixo, sugere que o luto não é pela morte do general ditador Jorge Rafael Videla, ocorrida no dia 17, mas pela vida.

Com brilhantismo e total precisão, Victoria Ginzberg diz nas linhas iniciais de sua reportagem: “Murió Jorge Rafael Videla y escapó así de su infierno. Del infierno de saberse preso, condenado y repudiado.” E prossegue descrevendo que o ditador, principal braço executor do terrorismo de Estado em todo o país entre 1976 e 1983, morreu aos 87 anos no cárcere de Marcos Paz de morte natural, diferente de milhares de suas vítimas, em sua maioria jovem, que ordenou sequestrar, torturar, assassinar e jogar ao mar para ocultar seus corpos.

consulte Mais informação

Escravos e militantes do movimento negro são homenageados na Câmara Municipal do Rio

Na segunda-feira, 20 de maio, foram homenageados na Câmara dos Vereadores do Rio seis escravos pioneiros no reflorestamento do que hoje é o Parque Nacional da Tijuca. São eles: Matheus, Eleutherio, Constantino, Maria, Manoel e Leopoldo. A medalha de mérito Pedro Ernesto, oferecida a quem se destaca na sociedade brasileira, foi entregue simbolicamente ao técnico ambiental Reinaldo Rosa Pires, um dos mais antigos funcionários do Parque. Na solenidade também foram homenageados 98 militantes do movimento negro que ajudaram na mobilização da marcha que denunciou a farsa da abolição.

consulte Mais informação

Luiz Momesso fala do relançamento do livro “José Duarte – Um maquinista da história”

O jornalista e professor Luiz Momesso acaba de relançar José Duarte – Um maquinista da história. O livro traça o percurso de lutas deste ferroviário comunista e militante do movimento operário que teve 36 prisões políticas, passando quase 17 dos seus 83 anos de vida encarcerado. A atuação de José Duarte se destacou tanto na organização sindical, nas primeiras décadas de militância, como também na luta contra a repressão, já no período da ditadura civil-militar. Nesta entrevista exclusiva ao Boletim NPC, Luiz Momesso nos conta sobre a vida de José Duarte, sobre o processo de construção e os objetivos deste livro.

consulte Mais informação

Pin It on Pinterest