Autor: Eric de Almeida

A Folha de S. Paulo e o financiamento da repressão durante a ditadura

[IIEP] O Grupo Folha é um dos principais conglomerados de comunicação do Brasil. Comprada no início dos anos 60 pelos empresários Octávio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira Filho, a empresa cresceu significativamente durante a Ditadura empresarial-militar. A investigação afirma que este crescimento se relaciona com a proximidade da Folha com o governo militar, com empréstimos facilitados da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do BNDES, bem como da USAID, agência do governo estadunidense.
Após apoiar o golpe de 1964, a Folha se envolveu de diversas formas com a repressão. Desde a cobertura jornalística favorável à Ditadura, ao gerenciamento da contra-informação por agentes do DOPS inseridos na estrutura da empresa, até o empréstimo de carros para os órgãos de repressão, em ações que resultaram em prisões, sequestros e assassinatos de opositores. Acesse e veja a entrevista com Ana Paula Goulart Ribeiro (UFRJ) e Flora Daemon (UFRRJ) no canal Bob Fernandes.

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Você conhece o Rio Parnaíba?

[Por Marco Aurélio] O rio Parnaíba, apelidado pelo poeta Da Costa e Silva de Velho Monge, é um dos mais importantes rios do Nordeste. Sua nascente fica a 800 mts acima do nível do mar na Chapada das Mangabeiras, confluência dos estados do Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão. Tem 1.465 km de extensão e 350 m de largura. Divide os Estados do Maranhão e Piauí, banhando os biomas do Cerrado, da Caatinga e os ecossistemas litorâneos. É a principal base da formação social e econômica do Piauí, com suas águas sendo utilizadas para a agricultura, agroindústria e consumo residencial. O Parnaíba, que em Tupi significa rio de águas barrentas, enfrenta problemas sérios de poluição, assoreamento e desmatamento de suas margens, o que levou à redução de 40% do seu volume nas últimas décadas.

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26 de julho e o Quartel de Moncada

[Nota do PCB] Há 70 anos, em 26 de Julho de 1953, Fidel Castro liderou a tentativa de tomada do Quartel Moncada, na cidade de Santiago de Cuba, com o objetivo de tomar o armamento e distribuir a população para iniciar um processo de revolta contra o regime do ditador Fulgêncio Batista.
A tentativa não teve o sucesso esperado, mas ficou historicamente conhecida como o primeiro ato revolucionário que desencadeou em prisões, perseguições e mais tarde na organização do movimento revolucionário 26 de Julho, embrião do movimento guerrilheiro que em 1959 conseguiria com o apoio da população pôr fim à ditadura de Batista e iniciar o processo de mudanças que levariam Cuba ao Socialismo.

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