Autor: Eric de Almeida

“A CPI passará, a luta do MST seguirá! Venceremos!”

A Direção Nacional do MST publicou nota denunciando a instalação da CPI contra o Movimentos, no último dia 17. Para o MST, a CPI não tem objeto determinado, ou seja, não foi criada para investigar um fato concreto, e é uma clara tentativa de criminalizar o MST e embaraçar o governo. Além disso, a CPI é apontada como uma estratégia de fazer uma cortina de fumaça para desviar a atenção dos reais problemas do campo, estes, sim, criados pelo agronegócio: desmatamento,  queimadas, grilagem de terra, violência, uso de mão de obra análoga à escravidão e contaminação do meio ambiente pelos agrotóxicos. Finalmente, o MST garante que vai participar da CPI, defendendo a reforma agrária, contando para isso, com o apoio de parlamentares e da sociedade brasileira. “A CPI passará, a luta do MST seguirá! Venceremos!”, conclui o documento. | Leia a carta na íntegra:

consulte Mais informação

Conferência Livre das Favelas discute direito à vida e defesa do SUS

Com o tema “Favelas e Periferias pelo Direito à Vida e em Defesa do SUS”, será realizada a Conferência Livre das Favelas e Periferias, no dia 3 de junho, no Campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, na cidade do Rio de Janeiro. O evento conta com os seguintes eixos temáticos: direito à saúde e o acesso à cannabis medicinal pelos moradores de favelas e periferias; mulheres que fazem: protagonismos no cuidado e mobilização em saúde; agenda urbana, saúde e as favelas; racismo ambiental, mudanças climáticas e saúde; trabalho de moradores de favela no SUS: os ACS em ação.
Para o Centro Brasileiro de Estudo em Saúde, um dos promotores do evento, o objetivo da Conferência é reunir representantes das favelas e periferias, “promover o debate e potencializar articulações em torno do direito humano à vida e saúde a partir das experimentações vivenciadas em seus territórios”. | Continue lendo.

consulte Mais informação

Universidade Estadual do Piauí faz concurso e viola Lei de cotas para pessoas negras e com deficiência

A Universidade Estadual do Piauí (UESP) realiza concurso para docente efetivo e não oferece o número de vagas determinado para pessoas negras (pretas e pardas) pela política de cotas raciais. Das 85 vagas oferecidas, apenas quatro (4,7%) são reservadas às pessoas negras, quando deveria, conforme determina a Lei Estadual nº 7626/2021, ser 21, ou seja, 25%. O mesmo ocorre com as vagas oferecidas às pessoas com deficiência (PCD), também inferior ao previsto em lei, conforme se constata no Edital 001/2023 para o provimento das vagas. Neste caso, o edital estabelece oito vagas, quando deveriam ser 9. O Sindicato de Docentes da Universidade (ADCESP) entende que o edital viola o espírito da Lei de Cotas e já entrou com um pedido de impugnação do quadro 01 do item 5.2 do edital, que fixa as vagas. Para a ADCESP o item deve ser retificado, reservando, do total de vagas do concurso, 25% para negros e/ou pardos e 10% para pessoas com deficiência como prevê a legislação. | Leia o texto na íntegra.

consulte Mais informação

A Feira do Livro em SP

Acontece entre 7 e 11 de junho a segunda edição da A Feira do Livro, festival literário de rua em São Paulo. O evento será na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, que durante cinco dias será ocupada por dezenas de expositores, leitores e autores nacionais e internacionais. A Feira do Livro aconteceu pela primeira vez em junho de 2022 e contou com a participação de 127 expositores, incluindo editoras de todos os portes, das periféricas e independentes às líderes de mercado. A programação incluiu também dois palcos onde se apresentaram mais de cinquenta autores. | Saiba mais.

consulte Mais informação

Será que a ciência é mesmo a melhor maneira de combater as fake news?

Ouvimos com frequência que a ciência e suas certezas podem representar um instrumento eficaz no combate à mentira e às fake news. No entanto, se levarmos em conta uma de suas mais prestigiosas referências, o Prêmio Nobel, não teremos tanta certeza assim… Instituído por Alfred Nobel, químico sueco que se enriqueceu com centenas de patentes de explosivos, entre as quais a da dinamite, o Prêmio foi concedido a vários cientistas cujo trabalho produziu resultados no mínimo questionáveis. Em 1918, o alemão Fritz Haber foi agraciado com o Prêmio Nobel de Química. Ele, no entanto, ficou conhecido como o “pai da guerra química” por criar três tipos de gases mortais usados na Primeira Grande Guerra. Já o químico suíço Paul Müller, outro laureado pelo Nobel, defendeu o uso do pesticida DDT na agricultura. Mais tarde, o produto foi proibido por envenenar os alimentos e o meio ambiente. E por aí vai outros tantos casos em que a ciência e seus agraciados seguiram caminhos que se distanciam dos valores fundamentais, como a vida e o bem-estar do ser humano. | Leia o texto na íntegra.

consulte Mais informação

Pin It on Pinterest