Autor: Eric de Almeida

Marco Temporal coloca em risco a vida dos povos originários e a de toda humanidade

A mobilização nacional contra o Marco Temporal será realizada de 5 a 8 de junho em Brasília, conforme anunciou a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). A retomada do julgamento do Marco Temporal no Supremo Tribunal Federal (STF), está previsto para o dia 7 de junho. As palavras de ordem dos povos originários são “Pela justiça climática, pelo futuro do planeta, pelas vidas indígenas, pela democracia, pelo direito originário/ancestral, pelo fim do genocídio, pelo direito à vida, por demarcação já: Não ao Marco Temporal!” Para Juliana Kerexu, coordenadora executiva da Apib, “Não há justiça climática e futuro do planeta sem demarcação dos territórios ancestrais. Isso porque somos nós, povos indígenas, os verdadeiros guardiões das florestas. O Marco Temporal ignora a nossa existência antes de 1988 e coloca em risco a vida da população originária e de toda a humanidade”. | Leia matéria na íntegra.

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Petrobras: modelo de repressão aos trabalhadores durante a ditadura empresarial-militar de 1964

No episódio sobre a Petrobras, a série Empresas e Patrões Cúmplices da Ditadura mostra como a empresa estatal do petróleo, então controlada por militares, foi não só cúmplice com os órgãos de repressão do regime militar, mas se transformou em um modelo de estrutura de vigilância e repressão nas empresas, replicado Brasil afora. Entendida como uma estatal chave para a segurança nacional, a Petrobras foi institucionalmente integrada ao sistema de vigilância da ditadura. Assim, prisões, casos de tortura e demissões sumárias, que marcaram os primeiros anos do regime, dão lugar às práticas sistemáticas e estruturadas de perseguição política e controle da ação sindical. “Não há fronteiras claras entre o que é a estrutura de repressão montada no Estado, tanto no âmbito federal quanto no estadual, com os DOI-Codi, com o que é a estrutura que funcionava no interior da Petrobras, tendo militares a sua frente”, conta a coordenadora da investigação, Luci Praun (UFAC). Para ela, o cerceamento da atividade sindical, o aumento da rotatividade dos trabalhadores, o achatamento salarial, tudo isso gerou condições de trabalho mais favoráveis à exploração, favorecendo a expansão e a lucratividade da empresa, particularmente no período posterior ao AI-5”.

A série Empresas e Patrões Cúmplices da Ditadura denuncia as violações de direitos praticadas pela aliança empresarial-militar que governou o Brasil entre 1964 e 1988. Muitas empresas continuam violando direitos e conspirando contra a democracia brasileira. | Assista ao documentário na íntegra.

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Novas regras e informalidade dificultam aposentadoria do trabalhador brasileiro

Segundo os cálculos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), para o trabalhador brasileiro somar os 15 anos de contribuição, que eram necessários para aposentadoria, demorava em torno de 25 anos, isto porque ele sempre enfrenta períodos de desemprego ou é obrigado a cair na informalidade. Só que agora a situação ficou ainda pior: são necessários 20 anos de contribuição e idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres. E mesmo se conseguir o benefício, com o novo cálculo, ele será 20% menor. Assim, a velhice desamparada, sem aposentadoria, ou um benefício menor é o que esperam os 38 milhões de brasileiros considerados trabalhadores informais pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), número maior que os 36 milhões de trabalhadores do setor privado com carteira assinada ou que os 12 milhões de funcionários públicos. | Leia a matéria completa de Vinicius Lisboa, da Agência Brasil.

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Nós no teatro!

Parte da turma do Curso de Comunicação Popular do NPC no Armazém da Utopia, no Rio de Janeiro, para assistir ao novo espetáculo da Cia. Ensaio Aberto: A Exceção e a Regra, de Bertolt Brecht.

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“… O projeto da esquerda passa pela formação de pessoas capazes de refletir sobre o mundo, de contrastar os discursos que recebem com sua própria experiência. Mas estamos perdendo esse jogo. Sem avançar na educação política estaremos condenados a derrotas — ou vitórias sempre fugazes …”

[Luis Felipe Miguel | Facebook]

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