Autor: Luisa Vieira

Ganância dos empresários da mídia destrói o rádio, prejudicando sua digitalização e a liberdade de expressão

Há algumas semanas, o Ministério das Comunicações lançou uma portaria (197) corrigindo alguns problemas técnicos da péssima regulamentação da já ruim lei de Rádios Comunitárias (9.612 de 1998). A portaria só coloca no papel pequenas e urgentes correções de situações absurdas que as normas anteriores ignoravam, cujas alterações a migração para o rádio digital mostrou inevitáveis.

A primeira delas é o uso de uma outra frequência para o caso de haver interferência entre duas emissoras. Se hoje o que acontece é a famosa linha cruzada, num sistema digital o resultado seria um “apagão das rádios comunitárias”. | Continue lendo | Por Arthur William.

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Antes da cruzada contra as drogas, até Mickey Mouse ficava doidão

Você se lembra daquela vez em que o Mickey e o Pateta viram traficantes de drogas e se envolvem numa guerra violenta com um cartel africano? Não? Pois é, em um história em quadrinhos de 1951, Mickey Mouse fica fissurado em um remédio chamado “Peppo”; uma colher do estimulante basta para fazê-los subir pelas paredes (literalmente). Apaixonados pelos efeitos da droga, Mickey e Pateta têm a brilhante ideia de vender anfetamina para faturar uma grana, mas acabam incomodando o fornecedor local de haxixe.

Difícil de acreditar? É bom lembrar que na década de cinquenta, o uso não-medicinal de drogas estimulantes e sedativas era amplamente aceito e difundido na sociedade — os produtos eram vendidos no balcão das farmácias. A prática era tão comum que virou até enredo de quadrinhos infantis da Disney. A fracassada cruzada norte-americana contra as drogas só veio anos mais tarde, com Nixon nos anos sessenta. Leia mais.

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Revista Imagem, do Sindipetro-NF, traz temas amplos de interesse geral da população

Em janeiro e fevereiro de 1999 circulava, pela primeira vez, a Revista Imagem, produzida pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF). Inicialmente a publicação era bimestral, mas depois passou para trimestral. A jornalista Fernanda Viseu explica que o objetivo inicial era trazer reportagens que aprofundassem alguns temas do universo petroleiro e de formação, já que o boletim semanal não tinha espaço para tal. “Mas, com o o passar dos anos, percebemos que não havia um veículo na região que debatesse temas de interesse geral da população. Foi quando a pauta passou a incorporar assuntos nacionais e locais, além de pautas mais leves sobre meio ambiente, turismo, esporte e cultura”, explica a jornalista sindical. Leia mais.

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Globo disponibiliza seu acervo: um jornal desde sempre a serviço das forças mais conservadoras do País e do mundo

“Professores já utilizam ferramenta para melhor explicar episódios históricos e as mudanças na linguagem do brasileiro”, diz matéria de Eduardo Vanini publicada em 19/08, em O Globo. O texto refere-se à disponibilização pelo próprio jornal de seu acervo completo. Por enquanto, a consulta pode ser feita gratuitamente. Segundo o periódico, o internauta poderá: “…navegar pelas edições do jornal desde sua fundação. E consultar tanto as páginas quanto as matérias ou artigos, que foram digitalizados um a um. No total, são mais de 11 milhões de documentos, entre páginas e artigos”. Muitos poderiam achar que a ideia pode se virar contra o jornalão. Afinal, ficaria facilitado o acesso às posições políticas conservadoras que o diário carioca defendeu em vários momentos decisivos da história do País. Um exemplo clássico é a postura que o Globo adotou no golpe militar de 31 de março/ 1º de abril de 1964. Em 02 de abril, o jornal publicou o editorial “Ressurge a Democracia!”. Se o título já não fosse explícito o suficiente, alguns trechos confirmam o apoio ao ato ditatorial. | Continue lendo | Por Sérgio Domingues*.

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OAB-RJ vai ouvir parentes de desaparecidos do período democrático

A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rio de Janeiro (OAB-RJ) lança, no dia 27 de agosto, a campanha “Desaparecidos da democracia – Pessoas reais, vítimas invisíveis”. O objetivo inicial é convocar a sociedade civil para debater a segurança pública, a atuação policial e, esclarecer as mortes registradas como autos de resistência (em confronto com a polícia, civil ou militar). [Reprodução Tribuna do Advogado] Leia mais.

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