Autor: Luisa Vieira

Cavaquinista de 75 anos lança seu primeiro CD “Siqueira Entre Nós”, no Rio

No mês passado foi lançado no Rio de Janeiro o CD “Siqueira Entre Nós”, primeiro álbum do chorão e integrante da Velha Guarda da Mangueira, José de Alcântara Siqueira. O músico de 75 anos tem mais de 450 composições, tocou com última formação da banda de Pixinguinha e já acompanhou grandes artistas, como Beth Carvalho, Jamelão, Alcione, Nelson Gonçalves entre vários outros. Muitos já tinham prometido ajudar Siqueira a fazer um registro de sua obra autoral, mas foi o jovem músico Wellington Monteiro, junto com o amigo Pedro Cantalice, que conseguiu reunir cerca de 70 colegas músicos e juntar dinheiro para concretizar o sonho de Siqueira. Todas as músicas do CD são do “mestre” Siqueira, como o produtor musical Wellington Monteiro gosta de chamar. O disco conta com participação de Dirceu Leite, Nilze Carvalho, Ronaldo do Bandolim e várias outras feras. Para Siqueira, o CD tem a finalidade de contribuir para a cultura. “Nós que tocamos choro, vivemos choro, respiramos choro temos que fazer isso sim porque senão a música acaba. Eu já fiz a minha parte, dei minha contribuição”, diz. Confira a entrevista completa com Siqueira e Wellington. | [Por Arthur William e Marina Schneider]

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A necessidade de criar nossa comunicação alternativa/contra-hegemônica

Sobre as manifestações de junho de 2013 já foram escritas milhares de páginas. Nos próximos anos haverá mais, muito mais. Um dos principais temas serão as lições a tirar destes fatos. Poderíamos enumerar umas trocentas. Todas são úteis e necessárias, mas eu me amarro em uma. Uma que para mim é fundamental. Eu a chamaria “A mãe de todas as lições”. E esta mãe se chama: Necessidade de nós, esquerda, termos nossa comunicação para disputar com nossos inimigos de classe: os patrões e o bloco hegemônico que eles aglutinam. O nome correto, bem elaborado e teoricamente aceito em qualquer escola é outro: comunicação contra hegemônica ou comunicação para disputar a hegemonia. Tudo isso significa uma comunicação que informe e forme politicamente e ideologicamente os trabalhadores, a tal “massa” que para nós de esquerda é o instrumento da nossa ação e o objetivo único da nossa luta. | Continue lendo. | [Por Vito Giannotti]

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