Autor: Luisa Vieira

Livraria Antonio Gramsci receberá militantes para falar da resistência à ditadura

O NPC vai realizar, nas quintas-feiras de julho e agosto, na Livraria Antonio Gramsci, as “Quintas Resistentes”, uma série de depoimentos seguidos de entrevista coletiva sobre a resistência à ditadura civil-militar no Brasil. O primeiro convidado, no dia 4 de julho, será Vladimir Palmeira, que teve uma importante liderança na área estudantil e foi um dos presos políticos trocados pelo embaixador americano, Charles Elbrick, em 1969. Convidaremos para ficar na plateia e entrevistar os militantes, jornalistas e comunicadores da mídia contra-hegemônica, outros militantes que participaram da resistência à ditadura e estudantes. As “Quintas Resistentes” serão transmitidas ao vivo pela internet, sempre a partir das 19h. Os outros convidados já confirmados são o professor Ivan Proença, que foi capitão do Regimento Presidencial de João Goulart (11/07), o jornalista Cid Benjamin, que militou no MR8 (dia 18/07) e o também professor Washington Costa, que militou no movimento operário (25/07).

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Não perca: entrevista com Mano Teko, presidente da Apafunk

[Por Boletim NPC] Em entrevista ao Boletim NPC, Mano Teko, presidente da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk fala do processo de construção constante da organização e dos questionamentos e respostas que tem encontrado nesses quase cinco anos de existência da organização. Segundo ele, a relação com a comunicação popular abre uma nova perspectiva para quem é da favela e do funk e que sempre questionou as manchetes dos veículos comerciais que criminalizam o movimento. Ele vê o Sarau da Apafunk como um instrumento de reflexão sobre a negritude e diversos outros temas, como a mulher no funk. “A gente precisa debater essas questões. E o sarau está proporcionando essa troca. Reforçando a questão na negritude, de ocupar as ruas, que é um espaço nosso, e trazendo mais uma vez um debate que até então era só um ponto de interrogação”, explica. Leia a entrevista completa.

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“Decifra-me ou te devoro”: a grande mídia e as manifestações

[Por Gilberto Calil] A muito custo pessoal, tenho encarado o desagradável de assistir o máximo possível as transmissões da Globo News e da Rede Globo sobre as manifestações.[1] Por mais que embrulhe o estômago, penso que é uma tarefa urgente e fundamental compreender como a grande mídia tem atuado no sentido de manipular e condicionar os movimentos. Seguem alguns pontos de uma reflexão ainda em aberto: Até a quinta-feira 13/6, vimos a velha Rede Globo em seu tradicional e conhecido discurso antipopular, diabolizador dos movimentos sociais e justificador da repressão. E, mais do que isto, a tentativa de, simultaneamente, justificar e ocultar a violência policial até o momento em isto tornou-se totalmente impossível ou contraproducente. Leia mais.

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Folha Locus: jornal sobre o Rio de Janeiro feito por jovens aprendizes

[Por Sheila Jacob – NPC] Em junho deste ano, foi lançado um jornal todo feito por 42 aprendizes do Instituto Locus, instituição sem fins lucrativos responsável por formar e capacitar jovens para o mercado de trabalho. São jovens, moradores de diferentes regiões do Rio de Janeiro, que resolveram abordar diversos aspectos de seu cotidiano. Foram eles que escolheram os temas, apuraram e escreveram os textos. Os assuntos abordados no Folha Locus são vários: transporte, cultura, educação, saúde, trabalho, meio-ambiente, preconceito, segurança e outros. Tem, por exemplo, textos sobre a implementação das UPPs em diversas comunidades da cidade; sobre a péssima situação dos meios de transporte; a situação de hospitais e de escolas dos sistemas público e particular; a preparação da cidade para a realização de megaeventos; as dificuldades de se conseguir o primeiro emprego etc. Cultura também entrou na pauta: o grupo de teatro “Queimados Encena”, que tem um trabalho muito bacana na Baixada Fluminense, é um dos destaques da publicação.

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