Autor: Luisa Vieira

SindBancários-RS publica livro sobre revoluções e regimes marxistas

O livro “Revoluções e regimes marxistas: rupturas, experiências e impacto internacional”, organizado por Paulo Fagundes Visentini, é fruto de um curso sobre o pensamento marxista clássico e atualizado, realizado para delegados do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, em 2010. O curso e a edição do livro foram aconteceram por meio da parceria do SindBancários com o Núcleo de Estudos de Relações Internacionais da UFRGS, que acontece desde 2007 através do projeto Diálogos para Ação. No curso daquele ano, um grande grupo se mostrou interessado em conhecer as experiências socialistas do século 20, das quais “não se ouve mais falar”. Isso ocorre porque, há mais de duas décadas, o pensamento neoliberal e pós-moderno tornou dominante um discurso historiográfico que desqualifica as conquistas sociais do marxismo do século 20 e estabelece que apenas o mercado e as iniciativas individualistas teriam sentido. Este livro vem preencher essa lacuna e mostra experiências e conquistas variadas ocorridas na URSS, Cuba, Nicarágua, Vietnã, China, Moçambique, Angola, Iugoslávia e outros países.

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Rede Globo teve que se esconder em manifestações

[Por Vito Giannotti-NPC] Por que será que a “Globo” teve que se esconder nas grandes manifestações desta semana nas ruas e praças do País? Vimos, em São Paulo, até o repórter Caco Barcellos, jornalista respeitado inclusive nos meios alternativos, tendo que se esconder por causa da empresa na qual trabalha. No Rio era inútil procurar o globinho daquela rede nos microfones dos repórteres. Tiraram tudo o que podia lembrar o símbolo da rede do Jardim Botânico. Isso mostra que, como se dizia antigamente, “O povo não é bobo, Fora a Rede Globo”. A “Globo” teve que perceber que, mesmo com toda a alienação que ela promove desde o dia em que foi criada pelo Dr.Roberto Marinho e pelos militares com sua Ditadura, foi mais prudente disfarçar seus repórteres de manifestantes do que se arriscar a levar umas bordoadas. Realmente, o povo nas ruas começou a mostrar que mesmo com todo “Salve Jorge” e toda “Zorra Total” ainda consegue pensar, analisar e querer decidir seu destino.

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Intervozes e UFRJ realizam debates sobre políticas de comunicação

Novas regras para televisão, internet banda larga, radiodifusão e projeto de lei das comunicações serão os principais temas abordados durante os debates que serão realizados nos dias 27, 28 e 29 de junho, no campus da Praia Vermelha da UFRJ, no Rio de Janeiro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela internet. Na quinta-feira, dia 27, às 18h30, o debate será “Canal da Cidadania: mais pluralidade e diversidade ou mais uma miragem na TV digital?”. Na sexta, 28, também às 18h30, o debate tratará dos desafios para a garantia da internet de qualidade para todos. No sábado, dia 29, acontece um minicurso sobre radiodifusão no Brasil. Pela manhã, a professora Suzy dos Santos (ECO/UFRJ) vai ministrar a aula “Poder e mídia: economia e política da legislação da radiodifusão no Brasil”. À tarde, Jonas Valente fala sobre a campanha “Para expressar a liberdade”, um movimento pelo direito à comunicação e o projeto de lei de mídia eletrônica. As atividades são uma realização do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, em parceria com o grupo de pesquisa Políticas e Economia Política da Informação e da Comunicação (PEIC) da ECO/UFRJ. Leia mais.

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Seminário da FETEMS debate Lei da Mídia Democrática

A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS) realiza, nos dias 24 e 25 de junho, seu 2° Seminário de Comunicação. O tema do encontro será “Por uma Lei da Mídia Democrática”. O editor do jornal Brasil de Fato, Nilton Viana, será um dos debatedores do tem “A luta pela liberdade de expressão e a democratização da comunicação”. Haverá, também, oficina de uso da internet como instrumento de luta. O evento acontece na sede da entidade, em Campo Grande. Confira a programação completa.

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Qual a saída?

[Por Claudia Santiago] O sistema capitalista, na sua face mais cruel, o neoliberalismo, pode estar sendo questionado nas ruas. Estamos querendo demais? Uma boa saída para a esquerda é pensar, se repensar, rever seus métodos, suas práticas e sua relação com os trabalhadores. E nessa reflexão entender por que não é ela a liderar esta rebelião.

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