Autor: Luisa Vieira

Reportagem “isenta”, propaganda e a nossa boa comunicação popular

[Publicado em 5.06.13 – Por Alan Freihof Tygel*] Eu nunca frequentei uma faculdade de jornalismo, mas posso imaginar que os professores preguem que um repórter deve ser isento ao fazer uma reportagem. Fazer um bom planejamento, ter um objetivo claro, colher muitos dados, ir à campo, ouvir todas as partes em igual proporção, escrever um texto objetivo e sem ideologias, e deixar que o leitor tire suas conclusões. Não é isso? É bem nessa hora que nós, comunicadores populares empunhamos nossas metralhadoras de argumentos para dizer que nada no mundo é neutro, que nenhuma reportagem é isenta, que sempre existe a indução para um lado, que a grande imprensa tem que prestar contas para seus anunciantes, tem que vender jornal, que tem rabo preso com o governo, etc, etc, etc. (Imagino que na faculdade de jornalismo também não recomendem o uso do etc, certo?). Leia o artigo completo.

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História, fronteiras conceituais e diferenças

[Publicado em 04.06.13 – Por Venício A. Lima, na ed.749 do Obs. Da Imprensa] A comunicação midiatizada – aquela que constitui o espaço onde se forma a opinião pública – não escapa hoje da intermediação tecnológica. Estudar a mídia, para além de suas caraterísticas de tecnologia, significa, portanto, estudar as condições de construção da comunicação pública e de formação da opinião pública.
No Brasil, existe debate publico formador de uma opinião pública democrática? Qual tem sido a nossa tradição no que se refere ao acesso a esse debate e à formação da opinião pública? Ao longo de nossa história quem tem desfrutado da liberdade de expressão, isto é, quem tem tido voz e quem tem tido a voz ouvida? Leia o artigo completo.

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Militantes do MTST aprendem a produzir rádio

Termina agora em junho o curso Comunicador Integral 2013, que capacitou em rádio 16 militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) no estado de São Paulo. Para o diretor executivo e professor da Unirr, Marcus Aurélio de Carvalho, o curso será decisivo para criação de uma rádio comunitária ou uma web rádio do MTST em São Paulo. “O projeto ‘Rádio por uma cidade justa’ contribui para a criação de uma emissora que dê voz e vez às lutas do MTST por uma política mais justa para a habitação neste país. Nas aulas, exercitamos o que pode ser um veículo de comunicação alegre, útil, editorialmente responsável e parceiro na busca da justiça social”, explica.

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“A Batalha” dos operários portugueses

[Por Rosângela Ribeiro Gil] Interessante entrar no site da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas de Portugal (FSTIEP) e conferir uma página dedicada à imprensa operária e sindical em Portugal, assinada pelo historiador Francisco Canais Rocha. Das primeiras folhas operárias, em 1850, com a publicação do jornal “O Eco dos Operários”, passando, depois pelo surgimento do “O Eco Metalúrgico”, no mesmo ano, a imprensa sindical no país ultrapassou um século e meio de existência e teve o primeiro diário operário português, “A Greve”, lançado a partir de 1908. Leia mais.

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É assim que a mídia patronal cria o “consenso”

[Por Vito Giannotti] Vejam a manchete do Destak de 4 de junho. Ela fala de um líder político, mas coloca o título: “Sem-terra precisa devolver R$ 3,3 milhões”. Pra que este título? É só pensar em quem são, para a burguesia, os inimigos. Os sem-terra são alguns dos principais! Então, deixe que o povo faça confusão, que pense que o artigo fala deles. Mas espere… Eles vão ter que devolver R$ 3,3 milhões. Devolver? Então roubaram! Sim, a mídia sempre diz que os sem-terra roubam terra dos outros, não é Globo?, não é Folha e Estadão? Sim, os sem-terra são ladrões e ponto final. Mas isso não é nada! No meio da matéria, o jornal fala da ocupação, “pela terceira vez” da Fazenda da Cutrale. Cutrale? Para começo de conversa o jornal patronal esconde que a maioria das terras ditas da Cutrale, não é da Cutrale. São terras griladas, isto é, roubadas. Mas deixe isso para lá. Quero saber o que tem a ver esta “invasão” com a devolução dos R$ 3,3 milhões? Leia mais.

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