Autor: Marina Schneider

Estudante quer saber o papel dos EUA na prisão de Mandela

O site Fundação para a Integração Latino-americana (FILA) traz artigo assinado por Amy Goodman e Denis Moynihan que define o governo estadunidense de Barack Obama como o menos transparente da história daquele país. Eles lembram as palavras iniciais do governante, em 29 de janeiro de 2009: “Minha administração se compromete a criar um nível de transparência de governo sem precedentes.” Ressaltando, ainda, que “a transparência fortalecerá nossa democracia e promoverá a eficiência e eficácia do governo”. Goodman e Moynihan falam que, seis anos depois, a promessa “cinicamente não foi cumprida”. Eles informam que durante o Sunshine Week, evento anual da indústria dos meios de comunicação dos EUA, a Associated Press informou que “no ano passado, o que nunca ocorreu na história antes, o governo censurou partes de expedientes governamentais ou diretamente negou o acesso a eles”. A notícia, segundo a matéria da Fila, não surpreendeu Ryan Shapiro, estudante de pós-graduação do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), que acaba de entrar com uma demanda contra o FBI, a CIA e a Agência de Segurança Nacional (NSA). Ele tenta obter registros públicos sobre o papel desempenhado pelos Estados Unidos na prisão de Nelson Mandela, em 1962, que significou o encarceramento do ativista anti-apartheid durante 27 anos. I Por Rosângela Ribeiro Gil | Continue lendo.

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Mulheres: de vítimas a algozes, o que a mídia tem a ver com isso?

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgou, no dia 27 de março, a pesquisa “Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS)”, que revela o entendimento de brasileiros e brasileiras sobre a violência contra a mulher. De acordo com o estudo, 58% dos quase 4 mil entrevistados responderam que “se as mulheres soubessem se comportar, haveria menos estupros”. Já 82% disseram que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. A pesquisa comprovou questões latentes do dia a dia dos brasileiros e das brasileiras. Feita no meio do ano passado, não poderia ter sido divulgada em momento tão oportuno. Na semana passada, notícias alertaram para homens presos em metrôs de grandes cidades brasileiras por estarem “encoxando” mulheres nos transportes públicos. (…) Ainda hoje, assistimos, cotidianamente, a mulher ser objetificada pela publicidade, ser estereotipada nas novelas, nas bancadas dos telejornais, nas previsões do tempo, nos programas de humor. Vemos também as dores de mulheres estupradas, agredidas, violentadas serem expostas e usadas para alavancar audiência. | Por Mariana Martins, no Blog do Intervozes na Carta Capital I Continue lendo!

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Mobilizações por moradia espalhadas no mundo são fruto da homogeneização da política urbana neoliberal

Em entrevista ao Boletim NPC, a pesquisadora Lucie Matting falou sobre a luta por moradia na Alemanha e adiantou alguns resultados da pesquisa sobre a percepção dos moradores do Santa Marta sobre a favela nos últimos anos. Lucie é alemã, e lá estuda Ciências Culturais com foco em política e sociologia urbana. Ela morou no Santa Marta, na zona sul do Rio de Janeiro e entrevistou moradores para entender as percepções deles sobre as mudanças que estão acontecendo na favela nos últimos anos. Ela ainda não terminou o estudo, mas adiantou que é grande a diversidade de opiniões sobre a UPP, por exemplo. A pesquisadora e ativista avaliou que há um grande do número de organizações e movimentos de luta por moradia em todo o mundo. “Isso é fruto da homogeneização da política urbana neoliberal”, aponta. Na Alemanha o contexto, a história e a política são outros, mas os efeitos são comparáveis. Segundo ela, em Berlim há mais de cem grupos organizados com problemas diferentes e a questão da moradia está bem presente nos últimos cinco anos. “As habitações sociais na Alemanha são para pessoas com salário baixo ou é para desempregados. E quem tem salário baixo ou está desempregado é o estrangeiro. Então, a questão da moradia lá é uma questão do racismo também”, explica. | Por Marina Schneider, do NPC |
Confira a entrevista completa.

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