Autor: Marina Schneider

Manifestação dos professores em greve é reprimida com bombas de gás, balas de borracha, cães e cassetete

Na noite do último sábado, dia 28, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, mandou a Polícia Militar remover os professores que ocupavam a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Os professores estavam no local desde a quinta-feira para impedir a aprovação do Plano de Carreira proposto pelo prefeito, que não atendia as reivindicações da categoria. No prédio estavam cerca de 70 profissionais de educação. Mais da metade eram mulheres. Professoras e pessoal de apoio que estão nas escolas há muitos anos, e jovens mestras que entraram para a rede municipal nos últimos concursos. A categoria está em greve desde o mês passado. A ação violenta pegou todo mundo de surpresa. Para aquele horário estava prevista uma aula pública, na Cinelândia, principal praça da cidade. Em resposta o Sindicato dos Profissionais da Educação, o Sepe, convocou uma manifestação para o dia seguinte, segunda-feira. A Cinelândia amanheceu cercada por policiais. As ruas laterais à Câmara fechadas. Os professores encurralados. Desenhava-se que ninguém seria poupado. | Por Claudia Santiago – NPC | Continue lendo.

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