Autor: Marina Schneider

As raízes da tragédia da SÍRIA: os povos árabes sacrificados no altar imperialista

A guerra na Síria entra em seu terceiro ano. O conflito não só parece longe do fim, como ameaça se espalhar pela região. Do lado da ditadura Assad, xiitas da região, chineses e russos. Contra o regime sírio, Israel, Estados Unidos e Inglaterra. No meio, 70 mil mortos e centenas de milhares de feridos e desabrigados. É mais um capítulo na sangrenta história do Oriente Médio. Algo que já dura tanto tempo que temos a impressão de que faz parte do DNA dos povos da região. Mas não é verdade. Os verdadeiros responsáveis por toda essa tragédia têm pouco a ver com as tradições árabes. Tudo começou com o acordo Sykes-Picot, assinado em segredo pelos governos inglês e francês, em maio de 1916.
O objetivo era definir como essas potências dividiriam a região depois da Primeira Guerra. Terminado o conflito, Estados completamente artificiais foram formados, ignorando os interesses e características das populações envolvidas. A gradual descoberta de enormes jazidas de petróleo na região só piorou a situação.| Continue lendo | Por Sérgio Domingues*.

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O que a mídia como PARTIDO DO CAPITAL não diz sobre os médicos cubanos

A cooperação entre Brasil e Cuba em matéria de saúde não está iniciando-se agora. Durante o governo Sarney, recém re-estabelecidas as relações bilaterais, em 1986, foram as vacinas cubanas contra a meningite que permitiram ao nosso país enfrentar aquele surto. Na época, a mídia teleguiada também fez uma sórdida campanha contra o governo Sarney, primeiro por reatar as relações, mas também por comprar grandes lotes da vacina desenvolvida pela avançada ciência de Cuba. De modo venenoso, tentou-se desqualificar as vacinas, afirmando serem de qualidade duvidosa, tal como agora atacam a medicina cubana. Na época, foram as vacinas cubanas que permitiram controlar aquele surto e salvar vidas. Mas, também trouxeram, por meio do exemplo, a possibilidade de que aprendêssemos um pouco dos valores e das conquistas de uma revolução. Afinal, por que um país com poucos recursos, com uma base industrial muito mais reduzida, conseguia não apenas elevar vertiginosamente o padrão de saúde de seu povo, mas, também desenvolver uma tecnologia com capacidade para produzir e exportar vacinas, enquanto o Brasil, com uma indústria muito mais expandida, capaz de produzir carros, navios e aviões, não tinha capacidade para defender seu próprio povo de um surto de meningite? São sagradas as prioridades de uma revolução. E é por isso, que, ainda hoje, a sexta maior economia do mundo, se vê na obrigação de recorrer a Cuba para não permitir a continuidade de um crime social configurado na não prestação de atendimento médico a milhões de brasileiros. | Por Beto Almeida* | Leia o artigo completo.

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