Autor: Marina Schneider

Uruguai dá exemplo de discussão sobre outorga de televisão aberta

Uruguai sai na frente mais uma vez. Agora com a abertura, no dia 31 de julho último, de discussão pública sobre novas outorgas de televisão aberta. Como está no site do governo daquele país, “pela primeira vez na história da televisão uruguaia, o governo recorreu a esta instância de discussão e intercâmbio no marco do processo de assinatura de canais de TV digital terrestre”. Participaram representantes do Estado, da sociedade civil, empresários e jornalistas, num clima de seriedade e respeito. Todos com igual direito e tempo para se pronunciar. Leia aqui as propostas e saiba mais. | Por Rosângela Ribeiro Gil.

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Que bom te ver viva, de Lúcia Murat, está disponível no Youtube

O documentário Que bom te ver viva aborda a tortura durante o período de ditadura no Brasil, mostrando como suas vítimas sobreviveram e como encaram aqueles anos de violência duas décadas depois. Trata-se de uma perspectiva feminina da violência daquele período, apresentando relatos de abusos sexuais, partos realizados nas celas, abortos etc. O filme é de 1989 e se constrói a partir da mescla entre ficção e realidade: as histórias são contadas por uma personagem anônima, interpretada pela atriz Irene Ravache, alinhavando os depoimentos de oito ex-presas políticas brasileiras que viveram situações que gostariam de esquecer, mas não conseguem e não podem. O filme é dirigido pela cineasta Lúcia Murat, que também foi presa e vítima de torturas.

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LIVRO Mandela: o africano de todas as cores

Símbolo de coragem e paz para toda a humanidade, Nelson Mandela liderou a resistência contra décadas de apartheid na África do Sul e é amado e admirado no mundo inteiro. Depois de 27 anos na prisão, reconquistou enfim a liberdade e, em 1994, foi eleito o primeiro presidente negro de seu país. Esta edição da Zahar, voltada para crianças, é um belo e colorido resgate da história de um homem e de sua nação na luta contra a discriminação e opressão. O texto é assinado pelo francês Alain Serres e as ilustrações, do também francês Zaü, mostram como a luta a favor da união dos povos de todas as cores é fonte permanente de inspiração. O livro conta ainda com a seção “Para compreender melhor”, com um material de pesquisa que inclui palavras-chave, fotos, um mapa e uma cronologia da vida de Mandela.

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Sérgio Domingues – Sociólogo

“Amarildo era trabalhador, dizem todos.
Não merecia sofrer nas mãos da polícia.
Esta é a lógica da banalidade do mal de que falava Hanna Arendt.
Alguém que não seja “trabalhador” é uma “não pessoa” para nossa secular máquina repressiva.
No seu caso, tortura, sequestro, execução estão autorizados”.

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