Autor: Sheila Jacob

Democracia já tem quase 2 mil assassinatos políticos no campo

[Por Cauê Seigner Ameni – MST – 20.03.2017] O ano de 2016 deixou uma marca de retrocessos pelo país. No campo a situação não foi diferente: o número de assassinatos causados por conflitos de terra retroagiu 13 anos. Com 60 mortes, 20% a mais que o ano anterior, 2016 tornou-se o ano mais violento no campo desde 2003, quando 71 pessoas foram assassinadas por lutarem pela reforma agrária e por seus territórios tradicionais, de acordo com o relatório Conflitos no Campo Brasil em 2016, da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Como nos anos anteriores, a violência se concentrou nas bordas da Amazônia. Dos 60 assassinatos, 49 aconteceram na região. Rondônia disparou na frente como o estado mais violento, com 21 mortes. O Maranhão ficou em segundo lugar, com 13 assassinatos. Antigo líder, o Pará ficou em terceiro, com seis mortes. Tocantins somou três assassinatos; Amazonas, Alagoas e Mato Grosso, dois. Na sequência de regiões com mais conflitos agrários aparecem o Nordeste, o Centro-Oeste, o Sudeste e a região Sul. | Continue lendo.

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Ocupação Sem-Teto inaugura rádio, salão de beleza e bazar em SP

[Por Laio Rocha – Mídia Ninja – 27.03.2017] Às 10 horas da manhã a carne já começava a assar na Ocupação Povo Sem Medo do Capão, do MTST, no bairro do Capão Redondo, periferia de São Paulo. A fumaça que tomava o topo do morro em que o acampamento aportou há cinco meses, era sinal de festa. O povo entendeu e logo os barracos estavam lotados.

O motivo da comemoração foi a abertura de três novos empreendimentos da ocupação: uma rádio, um salão de beleza e um bazar. Os barracões inaugurados ficam localizados na entrada do morro. Esses são os maiores do acampamento e tiveram uma força tarefa especial para a sua construção, que aconteceu em cerca de uma semana cada um.

Esse que é a mais recente ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto na capital de São Paulo, contêm 1.500 famílias, de acordo com os números da coordenação. I Continue lendo.

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A crescente violência mundial prejudica os progressos do desenvolvimento humano

[Remi Barroux, Le Monde / Tradução de Clarisse Meireles/Carta Maior – 22.03.2017] O exercício é sempre delicado: destacar os progressos realizados nas últimas décadas no que diz respeito ao desenvolvimento humano no nível global e, ao mesmo tempo, alertar sobre os novos perigos que o ameaçam. No “Relatório do Desenvolvimento Humano 2016”, apresentado nesta terça-feira, 21 de março, em Estocolmo, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) tenta dar conta, na justa medida, das duas coisas. I Continue lendo.

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Publicação denuncia violações ao direito à comunicação no Brasil

[Por Marina Schneider / NPC – 27.03.2017] O Coletivo Brasil de Comunicação Social – Intervozes lançou, no dia 23 de março, na Casa Pública, no Rio de Janeiro, o relatório “Direito à Comunicação no Brasil 2016”. A publicação reúne seis grandes reportagens que abordam os retrocessos vividos no campo da comunicação no Brasil no ano passado. No evento, a coordenadora do Intervozes, Bia Barbosa, ressaltou que vivemos um momento de escalada do cerceamento à liberdade de expressão e, por isso, foi preciso dar um passo atrás na campanha por um novo marco regulatório das comunicações, da qual o Intervozes faz parte, e priorizar a denúncia desses casos e o apoio aos que vêm sofrendo ameaças. Isso pode ser feito por meio da campanha Calar Jamais!, criada no ano passado. I Continue lendo.

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Editora UNB lança o livro “Paixão de Honestino” sobre a trajetória do líder estudantil Honestino Guimarães

[Por Isabella Andrade – Correio Braziliense – 27.03.2017] Escrito entre histórias, memórias e fatos históricos, a obra de Betty Almeida, intitulada como Paixão de Honestino, reúne vivências da própria escritora, amiga de um dos mais importantes líderes estudantis do país. Trazendo à tona a biografia permeada por discussões de elementos retirados de suas lembranças e experiências, o livro mostra o cotidiano do estudante em seu período resistência à repressão na Universidade de Brasília (UnB). I Continue lendo.

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