Autor: Sheila Jacob

Mandela: o africano de todas as cores (R$ 39,90)

Na última semana, lamentamos o falecimento de Nelson Mandela, símbolo de coragem e luta para conseguir justiça social. Ele liderou a resistência contra décadas de apartheid na África do Sul e é amado e admirado no mundo inteiro. Depois de 27 anos na prisão, reconquistou enfim a liberdade e, em 1994, foi eleito o primeiro presidente negro de seu país. Esta edição da Zahar, voltada para crianças, é um belo e colorido resgate da história de um homem e de sua nação na luta contra a discriminação e opressão. O texto é assinado pelo francês Alain Serres e as ilustrações, do também francês Zaü, mostram como a luta a favor da união dos povos de todas as cores é fonte permanente de inspiração. O livro conta ainda com a seção “Para compreender melhor”, com um material de pesquisa que inclui palavras-chave, fotos, um mapa e uma cronologia da vida de Mandela.

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Espetáculo, fetichismo, ideologia – um livro inacabado (R$ 20,00)

Essa é a última obra do filósofo francês Daniel Bensaid, e conta com prefácio, na edição brasileira, de Michel Lowy. “Trata-se de uma obra inacabada, mas de uma extraordinária riqueza”, escreve. Bensaid aborda, aqui, os seguintes temas: “servidão involuntária”, “mitos e lendas da dominação”, “da alienação à coisificação”, “em busca da totalidade perdida”, “eclipse da razão crítica” e “do espetáculo ao simulacro”. O fio condutor do livro é um esboço de “genealogia do desespero”, uma análise crítica dos pensadores que parecem considerar que a dominação do capital não tem limite. Alguns dos pensadores aqui analisados são Lukács, Herbert Marcuse, Guy Debord, Baudrillard e Agambem. Bensaid opõe a esta concepção o “pensamento estratégico”, que busca uma saída nas práticas, na crise, no partido. Este é o título de um último capítulo que não teve tempo de escrever e deixa para refletirmos.

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O negro na TV pública (R$ 30,00)

O livro, organizado por Joel Zito Araújo, aborda a imagem do negro da TV pública brasileira, apontando os estereótipos e o apagamento da representação de afrodescendentes ao longo de sua programação. A publicação reúne um conjunto diversificado de opiniões de artistas, ativistas e intelectuais negros. Além de importantes análises acerca dessa questão, a obra apresenta sugestões sobre como uma rede de TV, criada com fundos públicos e marcada pela intenção de ser um canal de expressão independente da sociedade brasileira, pode dar visibilidade e romper preconceito em relação a uma parcela da população historicamente marginalizada nos meios de comunicação.

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O sindicalismo brasileiro após 1930 (R$ 24,90)

Este livro apresenta um quadro rápido do que foi o sindicalismo no país de 1930 a 1980. Aborda desde o velho sindicato da era Vargas às inúmeras greves dos anos 1980 até a explosão do chamado “Novo Sindicalismo”. Ele questiona o que foi velho e se foi novo mesmo, e atualmente como estão os sindicatos. É um ótimo livro para quem quer começar a entender um pouco da história dos trabalhadores no Brasil e como funciona a estrutura sindical brasileira.

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Do quilombo à favela (R$ 32,00)

Do tráfico de escravos ao tráfico de drogas e dos navios negreiros aos camburões, este livro traça um profundo e esclarecedor estudo sobre o longo processo que culminou na situação atual dos principais centros urbanos brasileiros. Descaso, preconceito e interesses políticos são os principais ingredientes dessa trama. Ao mesmo tempo, Andrelino aponta caminhos para um futuro mais justo e pacífico. Estruturando seu livro em seis capítulos, o autor aborda os mais diversos problemas sociais e dá destaque a um tema em constante polêmica: a permanência ou remoção territorial das populações mais pobres da cidade. Andrelino aborda ainda as estruturas dos quilombos, trata da associação das escolas de samba com o jogo do bicho e os traficantes de drogas, estratégias de sobrevivência do povo pobre e favelado, discute as teses sobre a produção do “espaço criminalizado”, mostra como as associações de moradores enfrentam a violência e apresenta um olhar inovador que liga quilombo e favela a um único processo de formação do espaço urbano do Rio.

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