Autor: Sheila Jacob

A obra busca explicar as origens sociais da violência que produz um dos maiores índices de homicídios do mundo, que supera, inclusive, os de guerras convencionais. A raiz deste padrão de execuções sumárias é encontrada na formação social e política da região, com destaque para o processo de criação dos Esquadrões da Morte, na ditadura civil-militar e, posteriormente, no surgimento dos grupos de extermínios que, na década de 90, passam a ter vários de seus membros ocupando cargos políticos como vereadores, prefeitos e deputados. É nesta articulação política que se processa a transformação do assassino em “herói”, sua mistificação e sua articulação com demais esferas e grupos políticos, ávidos por terem acesso a 25% do eleitorado do estado, composto por uma população encurralada pelos mais degradantes índices de pobreza, educação, saúde e segurança.

Especialista no estudo do gênero, Heleieth Saffioti, aborda a situação social da mulher na sociedade capitalista. Para autora o problema da mulher não é algo isolado da sociedade, e superar a opressão feminina só será possível com a destruição do regime capitalista e a implantação do socialismo. Passa também pela questão da Igreja católica, o feminismo e muito mais.

Este livro traz um estudo teórico sobre a questão do trabalho imaterial a partir de categorias marxianas, presentes sobretudo em O capital e no Capítulo VI inédito de O capital. O autor mantém uma polêmica com os teóricos do trabalho imaterial que questionam a validade da teoria do valor desenvolvida por K. Marx, seja pelo excessivo conteúdo objetivista das obras mencionadas, seja pela suposta superação das categorias centrais ali presentes (valor, mais-valia, entre outros) devido aos elementos impulsionados pelo aumento da presença do trabalho imaterial na produção.

A obra é um biografia de um dos maiores guerrilheiros que o mundo já teve. O autor utiliza de um livro-reportagem para contar a história da vida e militância deste grande homem que nasceu em Salvador. Percorre sua luta contra a ditadura de 64, suas poesias, e fala ainda de outros companheiros de batalha que também são citados no livro. É um verdadeiro resgate da história de maneira emocionante.

O livro descreve que com o neoliberalismo, a opinião pública se corrompeu e consequentemente, a liberdade de expressão, torna-se algo inibido. O autores se colocam contra essa forma de liberdade de expressão como meio de defender os interesses de qualquer um que controle os meios de comunicação, algo que deveria ser democrático e não pertencente a um determinado grupo. Aborda também a atual situação da opinião pública, pois antigamente se tinha um claro inimigo com a figura do Estado totalitário e hoje, isso se camufla.