Autor: Sheila Jacob

Até amanhã, camaradas! (R$ 30)

O romance português “Até Amanhã Camaradas” nos leva aos momentos finais da 2ª Guerra Mundial, apresentando as organizações dos trabalhadores e as lutas populares nesse período de ditadura salazarista em Portugal. O cenário é a região do Tejo, zona rural altamente proletarizada onde se prepara clandestinamente uma greve geral e uma manifestação por melhores salários. O livro trata da preparação de um grande ato, a repressão a essa tentativa e, depois, o esforço de reconstituição do movimento. Para além da ficção, este é um documento histórico assinado por Manuel Tiago, pseudônimo do político e escritor Álvaro Cunhal, um dos nomes mais conhecidos do Partido Comunista Português.

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Maurício Grabois: meu pai (R$ 36)

Este livro recupera a sombria história da ditadura civil-militar e da guerrilha do Araguaia, momentos lembrados com o calor do sentimento de uma filha que teve um pai que dedicou a vida pela liberdade e justiça. Ele foi assassinado em 1973 e foi dado como desaparecido, com muitos outros combatentes. A obra ainda contém relatos inéditos de cartas que Maurício enviava à sua família durante seus vários períodos de fuga e trechos do diário que escreveu durante a guerrilha. A autora também viveu 16 anos na clandestinidade e perdeu, além do pai, o irmão e o marido. Hoje é presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, e exige do Estado brasileiro medidas para investigar graves violações dos direitos humanos. “Eles ficaram no meio do caminho, mas eu sobrevivi”, afirma.

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José Duarte: um maquinista da história (R$ 20)

Com uma linguagem simples e clara, este livro tem o objetivo de divulgar a vida e as ideias deste brasileiro desconhecido do grande público. José Duarte militou na causa comunista até o fim de sua vida e, em quase 70 anos de luta revolucionária, participou ativamente das mobilizações no Brasil e das lutas no interior do Partido Comunista do Brasil, como uma destacada liderança de massas, um disciplinado organizador e incansável propagandista. Em sua larga trajetória foi preso 36 vezes, totalizando quase 17 anos de encarceramento. A repressão, no entanto, nunca abalou sua convicção na revolução e no povo. Ler a história de vida deste militante é conhecer a história dos principais acontecimentos políticos de nosso país.

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Cultura e sociedade no Brasil: ensaios sobre ideias e formas (R$ 20)

A coletânea reúne diversos ensaios de Carlos Nelson Coutinho, escritos ao longo de mais de 40 anos. Em todos eles vemos a perspectiva marxista usada na análise dos diferentes temas. O conjunto também mostra a preocupação do autor em compreender os diferentes aspectos da dinâmica da formação social brasileira, e seus reflexos tanto na análise política quanto na cultura – na produção de intelectuais e romancistas brasileiros. Em todo livro nota-se a compreensão do autor de que forma e conteúdo constituem uma unidade, assim como a de que a sociedade deve ser sempre analisada a partir do ponto de vista da totalidade. Nesse sentido, percebe-se a marcada influência de dois pensadores marxistas: György Lukács e Antonio Gramsci, que nos ensinam a ver que formas e ideias são “meios privilegiados de reproduzir espiritualmente as contradições reais e, ao mesmo tempo, de propor um modo novo de enfrentá-las e superá-las”.

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O ano em que sonhamos perigosamente (R$ 32)

Em tempos de grandes e complexas manifestações, é importante voltar a este livro do filósofo esloveno Slavoj Žižek, que esteve segunda-feira no programa Roda Viva da TV Cultura. Os oito ensaios aqui reunidos oferecem uma análise crítica de 2011, “o ano em que sonhamos perigosamente” e surgiu uma série de mobilizações globais de caráter contestatório. O autor tece considerações sobre o capitalismo atual e apresenta uma análise dos movimentos que reúnem tanto o que chama de “sonhos emancipatórios” (Primavera Árabe, Occupy Wall Street, levantes em Londres e Atenas) como os “sonhos destrutivos” que motivaram, por exemplo, a chacina de Anders Breivik, na Noruega, e outros movimentos racistas e ufanistas que eclodiram por toda a Europa. O desafio está em situar a multiplicidade dos acontecimentos no interior do campo de forças produzido pelo capitalismo. Considerações sobre as possibilidades de um futuro utópico, repleto de mudanças, também estão presentes nessa obra.

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