Autor: Sheila Jacob

Em 2011, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) produziu cartilhas para contribuir com a formação políticas de professores e professoras e dirigentes sindicais. O material foi elaborado em parceria com o NPC, que atuou na edição dos textos e na diagramação dos cadernos para tornar o material didático e de fácil leitura.

Em nossa Livraria, estão disponíveis os cadernos sobre Teoria Política e Introdução à Sociologia. O primeiro apresenta conceitos importantes para compreender a prática política, a contribuição de autores como Karl Marx e Antonio Gramsci, os principais projetos de sociedade que marcaram a história da humanidade, discussão sobre a democracia e o papel do Estado no processo de globalização. Já o segundo apresenta um breve histórico da sociologia, as questões centrais do pensamento sociológico e alguns dos principais nomes, como Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.

Carlos Marighella rompeu com o PCB e entrou para a luta armada contra a ditadura em 1964. Mas foi no Partidão que ele passou mais da metade de sua vida política. Era grande tribuno, poeta, agitador e formulador teórico. Neste livro, a Fundação Dinarco Reis e o Instituto Caio Prado Jr. oferecem aos leitores textos de Marighella publicados de 1964, quando se destacou como deputado constituinte, até 1966, quando já havia exposto suas diferenças em relação ao Partido. Essas reflexões foram quase todas publicadas em órgãos de imprensa do PCB. “É a maneira que encontramos de homenagear este que foi um dos mais importantes dirigentes de nosso Partido, pelo conjunto de sua contribuição à luta pela revolução socialista no Brasil”, escreve Ricardo Costa, secretário nacional de Formação Política do PCB.

A partir da minuciosa pesquisa e investigação de quatro profissionais ícones da reportagem, este livro desvenda a trajetória dos agentes infiltrados, personagens indispensáveis à sustentação da ditadura civil-militar do Brasil (1964-1985). Vinte e cinco anos depois de cumprida a missão secreta, eles rompem o silêncio a que foram obrigados pela profissão para contar como se introduziram nos movimentos de resistência ao regime autoritário. Pela primeira vez, os espiões revelam como se transformaram em clones daqueles a quem deviam vigiar e sabotar, como estudantes, guerrilheiros, sem terra, políticos, religiosos e sindicalistas. São relatos exclusivos, que agora se incorporam à História do Brasil.

“Tirando o capuz” saiu em 1981, ainda sob governo militar, e teve um impacto extraordinário: era a primeira vez que um ex-preso político da ditadura narrava com clareza e em detalhes a violência que sofreu. O livro se destacou entre os muitos depoimentos que foram publicados na década de 80, resistiu à passagem do tempo e pode ser lido hoje, especialmente pelos jovens, como um relato que reconstitui uma fase dramática da história brasileira recente, marcada pelo confronto entre a ditadura militar e as organizações de esquerda armada, em boa parte constituídas por estudantes que se engajaram na resistência. Hoje, o autor Álvaro Caldas é membro da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro.

Símbolo de coragem e paz para toda a humanidade, Nelson Mandela liderou a resistência contra décadas de apartheid na África do Sul e é amado e admirado no mundo inteiro. Depois de 27 anos na prisão, reconquistou enfim a liberdade e, em 1994, foi eleito o primeiro presidente negro de seu país. Com um texto emocionante de Alain Serres e belas ilustrações de Zaü, o livro apresenta a história desse grande homem, cuja luta a favor da união dos povos de todas as cores é fonte permanente de inspiração. A obra conta ainda com a seção ‘Para compreender melhor’, em que o leitor encontrará material de pesquisa que inclui palavras-chave, fotos, um mapa e uma cronologia da vida de Mandela.