A XVI Brigada latino-americana de trabalho voluntário e solidariedade com Cuba foi realizada entre os dias 25/01 a 8/02, na ilha de Cuba. Foram quase 300 brigadistas do Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Bolivia, México e Paraguai. A delegação brasileira contou com 98 pessoas. 

Os participantes se hospedaram durante parte da Brigada no Acampamento Internacional Julio Antonio Mella, no município de Caimito, a 45 km de Havana. Na programação, três manhãs e uma tarde dedicadas ao trabalho agrícola e também a outras atividades – como a reconstrução do telhado de uma escola. 

Os participantes também puderam conhecer outras regiões de Cuba, como Bayamo e Santiago de Cuba. Visitaram lugares históricos como Santa Clara, onde estão os restos mortais de Che Guevara e o Quartel Moncada, onde foi travada uma das primeiras batalhas dos revolucionários na qual participaram Fidel e Raul Castro, antes da campanha de Sierra Maestra. 

Aos brigadistas, Cuba solicitou que retornando aos países de origem continuassem a solidariedade com Cuba. “A melhor maneira de prestar a solidariedade a Cuba é fazer a revolução em nossos próprios países”, comentou um brigadista em um dos espaços de discussão sobre a realidade cubana.   

O Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), órgão responsável em Cuba pela realização das brigadas, solicitou aos brigadistas que ao retornarem aos países de origem colocassem em prática algumas ações prioritárias, entre elas: “difundir a realidade cubana de todas as formas possíveis”. 

Ao final da Brigada os participantes redigiram um manifesto.  

Alguns dados da solidariedade cubana a outros povos 

Mais de 51 mil cubanos prestam serviço de colaboração em 86 países. Destes, 36 mil são da área de saúde.

● Cuba realizou operações de catarata em 1,4 milhão de pessoas em 15 países pela “Operación Milagro”

● 3,5 milhões de pessoas já foram alfabetizadas em 24 países pelo método cubano Yo si puedo.

● Há 52 mil pessoas que já se graduaram em Cuba de 132 países diferentes

● Na Escola Internacional de Educação Física, situada em Havana, há mais de mil estudantes de 84 países da América Latina, África e Ásia, inclusive do Brasil.

● Há atualmente 24 mil estudantes de medicina em Cuba de vários países, inclusive, do Brasil

[Fonte: dados fornecidos pelo ICAP]