Sequência de 3 documentários sobre o trabalho infantil no campo.

Filme 1 – Trabalhadores invisíveis. Crianças realizam o trabalho do corte de cana para a agroindústria pernambucana. Elas não têm tempo para estudar ou brincar. Não têm direito à diversão. Trabalham em condições subumanas mesmo para adultos e ganham menos que eles.

Produção: Centro Josué de Castro; 1993; 8 min.

Filme 2 – Meninos da roça A cidade de Campos, no norte do Rio de Janeiro, vive da agro[1]indústria do açúcar e do álcool. Nos anos 1970 e 1980, a concen[1]tração das terras nas mãos dos agroindustriais levou grande parte dos trabalhadores rurais para a cidade. Lá, foram viver em favelas e, para sobreviver, trabalham no corte de cana-de-açúcar. A maioria dos 40 mil trabalhadores é arregimentada por empreiteiras ou pelos “gatos”. Este contingente é formado em grande parte pelos meninos da roça. O filme retrata a vida dessas crianças e adolescentes submetidos a jornadas de trabalho cada vez mais longas e duras.

Direção: Paulo Pestana; 1994; 19 min.

Filme 3 – Sonhos de criança Rotina: acordar às quatro da manhã, trabalhar, dormir. Depois, tudo de novo. E se forem pegos brincando durante o trabalho são dispensados. Sonhos de criança conta a história de meninos e meninas que não têm direito a estudar e se desenvolver. Vivem para ajudar na subsistência da família e ainda são mal remunerados. Neste filme, eles trabalham nas colheitas de Goiás. Mas poderiam trabalhar em qualquer lugar. Eles sonham em ser modelos, professores, advogados, mas, antes de tudo, querem ser trabalhadores dignos e respeitados.

Direção: Beto Novaes e outros; 1994; 17 min.

Sugestão de uso: Extremamente útil para debater o trabalho infantil no Brasil. Mostra com clareza a vida de meninos e meninas explorados e oprimidos por um sistema que só lhes reserva miséria.

Contato: (81) 3423-2800 rnovaes@centroin.com.br // www.josuedecastro.org.br