foto

Fiell e sua companheira Márcia, no dia do lançamento

.

[Por Vito Giannotti] Li de um fôlego este pequeno grande livro. Babei! Adorei! Senti nas suas palavras uma força suave dando aulas como quem não quer nada. Quase estivesse falando para um filho seu de seis ou sete anos. Fiell nos fala, neste livreto, com a maior simplicidade, de economia, de cidades, de violência policial, consumismo, modismos, da educação do nosso país, de drogas, amor, vizinhos, escola e mil coisas mais. Para mim o livro que li num tapa é uma lição de marxismo como poucas vezes escutei de grandes mestres. Fala da sua classe em contraposição a outra com tranquilidade, sem precisar babar, mas com uma firmeza cruelmente realista. Fiell, não tem ilusões. Sonha mas com os pés no chão. E não tira da boca palavras como solidariedade, coletividade, socialismo. Coisas que hoje andam em desuso. É das melhores coisas que li nos últimos tempos. Vou forçar uns 300 ou mais amigos meus a ler. Eles me agradecerão.