A filósofa estadunidense Angela Davis já anunciava nos idos da década de 1960: “Numa sociedade racista, não basta não ser racista, é necessário ser antirracista.” A afirmação da ativista é detalhada por Djamila Ribeiro em sua mais recente obra literária, “Pequeno Manual Antirracista”, lançada no final de 2019. No livro, a filósofa e ativista brasileira convoca os leitores a reconhecerem o racismo enquanto estrutural e a perceberem como ele se manifesta em diferentes dimensões do cotidiano, passando pelo foro individual, cultural, econômico e político. Em entrevista à CartaCapital, Djamila comenta como será necessário ao movimento negro resistir aos retrocessos do governo Bolsonaro, devido a medidas que impactam diretamente os grupos sociais historicamente mais discriminados, caso da população negra e indígena. | Leia a entrevista completa.