O escritor africano Naguib Mahfouz, faleceu em 2006, no Cairo, aos 94 anos. O escritor, nascido na mesma cidade, em 1911, autor de quase 50 obras literárias, foi o intelectual mais célebre do Egito. Foi autor de relatos, romances e roteiros de cinema. Ele recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1988. Seus romances mais conhecidos são Miramar (1967) e os que compõem A Trilogia do Cairo. É autor, também, de A Taberna do Gato Preto.
As suas obras encontram-se traduzidas em várias línguas como o inglês, francês, alemão, russo e italiano. Mahfouz é o único romancista de língua árabe a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura até hoje. Como egípcio é um dos grandes escritores africanos de língua árabe.
“Mahfouz escreveu durante toda a sua vida cerca de 50 livros, dos quais pelo menos doze foram publicados no Brasil, sendo que o mais recente, O Beco do Pilão, chegou-nos pela Editora Planeta, com tradução de Paula Daniel Farah, professor da USP. Temos ainda os livros da fase do Egito antigo, que são Batalha de Tebas (Record), O Jogo do Destino (Record) e Akhenaton, o Rei Herege (também pela Record, editora que mais publicou Mahfouz no Brasil).
Por fim, pela pequena editora Caminho, temos Em Busca e A vilela de Midaq. Pela também pequena editora Berlandis saiu Miramar, e pela Cia. das Letras o belíssimo Noites das Mil e uma Noites. Seus cerca de 50 livros são contos, coletâneas de pequenas histórias e romances, hoje publicados em mais de 25 idiomas em todo o mundo.”
(Trecho de Lejeune Mirhan, Presidente do Sindicato dos Sociólogos do Estado de São Paulo, extraído do Portal Vermelho)