O cientista político Éric Toussaint, um dos integrantes do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial (FSM), concedeu uma entrevista ao jornal Brasil de Fato. Ele é um dos defensores da proposta de que o espaço se torne uma plataforma de maior incidência política nas lutas sociais pelo mundo. No entanto, Toussaint não se preocupa muito com a resistência de certos setores integrantes do FSM, que querem manter o evento no seu formato original. Para ele, a solução é simples. “Se o Fórum não permite isso, deve-se construir outro instrumento, não eliminando o Fórum”.
Em conversa com o Brasil de Fato, Toussaint, presidente do Comitê para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo (CADTM) da Bélgica, defende um diálogo sério entre movimentos e partidos sobre o chamado do presidente Hugo Chávez, da Venezuela, para a criação de uma Quinta Internacional, que constituiria em uma frente permanente de partidos, movimentos sociais e redes internacionais. Essa convergência de bandeiras comuns seria uma maneira de aprimorar a atuação da esquerda no mundo, já que, para ele, nos últimos meses houve a demonstração de que é necessário aumentar a capacidade de mobilização, já que a organização contra o golpe de Honduras foi totalmente insuficiente.
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