“Eu vejo o futuro repetir o passado”. Algumas semanas atrás, o ministro da cidadania, Osmar Terra, criticou as pesquisas realizadas pela Fiocruz sobre o uso de drogas no Brasil. O estudo envolveu mais de 500 pesquisadores e fez 16 mil entrevistas. No mesmo dia, a Fiocruz anunciava a nova edição do livro “O massacre de Manguinhos”, uma referência para os estudos sobre o impacto da ditadura militar na atividade científica do país. A publicação, de 1978, aborda um período de perdas para a ciência brasileira. Trata de como o golpe militar de 1964 interrompeu pesquisas e fechou laboratórios, provocando prejuízos irrecuperáveis. As verbas de pesquisa foram cortadas e dez cientistas foram cassados com base no AI-5. É essa história que está contada no livro, disponível online. Clique para acessar a publicação.