[Por Sheila Jacob] O filme Ela, em cartaz em todo o Brasil, apresenta uma sociedade repleta de relações virtuais, na qual encontros e relacionamentos presenciais tornam-se cada vez mais uma raridade. O longa se desenvolve a partir do envolvimento do solitário Theodore com Samantha, um Sistema Operacional. A convivência entre eles se torna suficiente para substituir qualquer encontro no que, ainda hoje, conhecemos por “mundo real”.
Se pensarmos bem, esse retrato cinzento apresentado no filme de Spike Jonze não é muito diferente das nossas atuais experiências. A cena em que as pessoas transitam pela cidade sem trocar um olhar sequer, focadas em seus aparelhos portáteis, não choca tanto, ou choca muito, por sua incrível atualidade. O roteiro parece nos lembrar o tempo inteiro de que as novas tecnologias são, sim, ferramentas muito poderosas e muito úteis. Mas devem ser usadas para aproximar as pessoas, e não distanciá-las.
Essa é uma boa dica para quem se interessa pelo debate do poder das novas tecnologias e seus impactos em nossas vidas.
Para saber mais, leia artigo de nossa colunista Rosângela Ribeiro Gil, publicado originalmente do site Porto Gente: http://portogente.com.br/noticias-do-dia/her-a-evolucao-tecnologica-e-o-por-do-sol-81119