A historiadora Maria do Carmo Rainho, que atua há 30 anos no Arquivo Nacional, montou a exposição inédita e gratuita “Correio da Manhã: uma revolução de imagens nos anos 1960”, em cartaz na Caixa Cultural do Rio de Janeiro até o dia 23 de dezembro. Durante os anos em que circulou, de 1901 a 1974, o Correio da Manhã abrigou, na redação da Avenida Gomes Freire, no coração da Lapa, Carlos Heitor Cony, Antônio Callado, Jânio de Freitas, Otto Maria Carpeaux, Sérgio Augusto e Paulo Francis, para citar alguns gigantes do jornalismo nacional. Carlos Drummond de Andrade ainda era o cronista (sob as iniciais C.D.A.) e Nelson Rodrigues estava escrevendo suas memórias no Segundo Caderno. A exposição é uma ode ao fotojornalismo, num momento em que a imprensa escrita sofre profundas mudanças e até ameaças por parte do presidente eleito, Jair Bolsonaro. A entrada é franca.| Saiba mais e não perca!