Documentário sobre os reflexos do movimento hip hop na Bahia, onde conquistou grande parcela da população jovem da periferia. A mistura de elementos – grafite, break, rap, entre outros – ganhou novas cores na capital baiana. Nascido nos EUA, o movimento faz uma releitura quando chega ao Brasil e, particularmente, a Salvador, cidade fortemente marcada pelos tambores da África e pela cultura afro em geral. Na fusão com a cultura local, o movimento se enriquece e ganha formas alternativas de se comunicar, através de rádios e jornais comunitários, Internet e, sobretudo, no contato pessoal e na troca de informações entre parceiros. Com depoimentos de jovens, artistas populares, sociólogos, jornalistas, líderes comunitários e lideranças do movimento negro. Para o radialista Mário Sartorello, o hip hop se caracteriza como uma manifestação artística que tem como base o social. Para o sociólogo Gey Espinheira, o movimento é “um libelo contra a violência policial e a violência racial”.

Sugestão de uso: Vídeo que pode interessar não apenas os jovens, mas todos os estudiosos de manifestações culturais populares, de raiz, como sociólogos, antropólogos, jornalistas e pesquisadores. Útil também nas discussões do movimento negro.

Direção: Fabíola Aquino e Lilian Machado; 2006; 15 min.

Produção: Festival Latinoamericano de la Classe Obrera (Felco)

 Contato: http://felco.guardachuva.org // felcobrasil@gmail.com