capitolina

[Com informações da Folha de S.Paulo] A página “Capitolina”, voltada para o público adolescente, tem um diferencial das outras revistas destinadas à mesma faixa etária: ela se propõe a lidar com questões da puberdade a partir de um viés feminista. O conteúdo é produzido por 74 jovens que têm entre 17 e 27 anos. “Em vez de ensinar as meninas como conseguir o próximo namorado, dizemos que elas não devem ligar se não arranjarem um”, afirma Sofia Soter, de 23 anos, uma das editoras da publicação. A revista já chegou à sua 11ª edição, tem cerca de 3 mil acessos por dia e mais de 12 mil curtidas no Facebook. Os temas abordados são vários, divididos em oito seções. Uma das colaboradoras, que chama a atenção, é Maria Clara Araújo, transexual, autora de uma série de textos intitulada “Transexualidade na Escola”. Ela aborda, por exemplo, questões como o uso do banheiro e o respeito ao nome social no ambiente escolar. Para fugir do eixo RJ-SP, há também a colaboração de uma jovem de Macapá/AM, descendente de indígenas.

Para conhecer a publicação jovem, basta acessar http://www.revistacapitolina.com.br/