[Por Luis Felipe Miguel | Facebook] É bem curioso o entendimento que a Folha de S. Paulo tem da adversativa “mas”. Segundo aprendi na escola, ela serve para introduzir uma ideia contrastante. Na Folha, é diferente: “Regime intermitente cresce na crise, mas trabalhador relata insegurança”. Como assim, “mas”? O trabalho intermitente, filho legítimo do golpe de 2016, nada mais é do que a legalização de regime de trabalho de máxima insegurança para o trabalhador. Não se espantem com as próximas manchetes do jornal dos Frias: “Levou 7 a 1, mas perdeu a partida”. “Recebeu 20 tiros, mas morreu”. “Acredita em Bolsonaro, mas é burro”.
