Motoristas dos aplicativos Uber e 99 realizaram em todo o país uma paralisação de 24 horas na segunda-feira (15), protestando contra a baixa remuneração das corridas. A categoria reivindica que o valor mínimo das corridas seja de pelo menos R$ 10 (atualmente é de R$ 6), aumento do valor pago pelo quilômetro rodado e redução do percentual das corridas descontado pelas empresas, que hoje vai de 40% a 60%. A greve foi convocada pelo Sindicato dos Prestadores de Serviço por Aplicativo do Rio (SindMobi) e pela Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp). Segundo o presidente da Amasp, Eduardo Lima de Souza, o Duda, a adesão foi em bom número entre os 189 mil motoristas por aplicativos que atuam em São Paulo. “Muitos motoristas sequer sabem da paralisação, mas ela está dentro das expectativas porque tem um percentual pequeno de motoristas que trabalham apenas com aplicativos, a grande maioria faz do aplicativo uma segunda fonte de renda, e o nosso foco foi naqueles que precisam dos aplicativos para viver”, explica Duda. Ele se queixa de que a tarifa de desconto, a dinâmica, que fica com a empresa era de 25%, hoje ela aumentou muito e as plataformas podem ficar até com 60% do que ganha o motorista. “A empresa fica com a maior parte e quem paga a mais é o passageiro e quem trabalha fica com menos”, critica. | Leia matéria completa.