Em “Carta ao povo brasileiro”, os sem-terra afirmam estar comprometidos com ocupar os latifúndios do campo e da cidade
Fonte: Brasil de Fato
“Reafirmamos nosso compromisso com a terra, com a vida, garantindo alimentação saudável para todo o povo”, diz um trecho do texto divulgado neste sábado (25) pela coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
A “Carta ao povo brasileiro” foi escrita após encontro realizado em Sarzedo (MG) e denúncia ataques do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) à soberania dos povos, com destaque para a proposta de regularização fundiária que, segundo o Movimento, “quer entregar 70 milhões de hectares de terras públicas, especialmente na Amazônia, a quem desmatou, destruiu, sonegou impostos e assassinou povos”.
“Bolsonaro legitima a ação dos jagunços do agronegócio, autoriza o extermínio, desmata a floresta e destrói a biodiversidade. Tudo para expandir a fronteira agrícola, a mineração e o lucro das empresas transnacionais. Defender a Amazônia é defender o Brasil, os povos, seus territórios, a vida e o meio ambiente.”
No texto, o MST reafirma sua missão com a Reforma Agrária, contra a retirada de direitos do povo brasileiro, em defesa do meio ambiente e da soberania nacional e se posiciona ao lado da “luta justa do povo por sua libertação e por uma vida sem a lógica perversa da acumulação do agronegócio e da mineração”.
Para ler a Carta, acesse a matéria do Brasil de Fato.