[Por Gustavo Gindre – 5/8/2014] O tal crescimento da classe c (sic) é entendido pela indústria de TV paga (apesar de todo o discurso contrario) como a chegada de um bando de idiotas, dispostos a consumir um produto que, embora possa ter um alto valor de produção (tecnicamente bem feito) não consegue promover uma única sinapse nos nossos neurônios.
A Discovery, tida como uma programadora de melhor qualificação de seu conteúdo, trouxe como caso de estudo um vídeo da recepção feérica e fanática, num shopping em São Paulo, de um confeiteiro norte-americano.
E isso foi vendido como um ícone para o conteúdo de classe c (sic).
Já o representante da NET citou o fato de que a empacotadora teve que incorporar nada menos que sete canais religiosos, porque a classe c demanda isso.
Por fim, ainda o representante da NET citou vários exemplos de canais de TV paga que mudaram de canais segmentados para canais generalistas. Ou seja, a TV paga ficou com cara de TV aberta.
“A classe c prefere Anita à Maria Rita”