A educadora Ana Maria Araújo Freire, viúva do pedagogo Paulo Freire, esteve no dia 13/10 em Porto Alegre. Ela participou da pública das Escolas Itinerantes do MST, em frente ao Palácio Piratini. Nita Freire, como é conhecida, repudiou a ação “inconstitucional e vil” do governo do Estado e de parte da justiça de impedir que as crianças acampadas, filhos de agricultores sem-terra, tenham o direito de estudar nas escolas itinerantes. As escolas existem há 12 anos no RS, e serviram de exemplo a outros estados. A escola itinerante é legal e cumpre normas do Conselho Estadual de Educação (Ceed), da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e da legislação das escolas no campo.
O MST denuncia que desde o início do ano, governo estadual e o Ministério Público Estadual (MPE) assinaram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que decidiram fechar, sem consultar os pais, as escolas itinerantes. Desde então, o governo estadual não cumpriu com o que foi firmado no TAC, que é garantir transporte público às crianças nos municípios em que há acampamentos. É o que ocorre hoje em São Gabriel, em que 400 crianças assentadas e acampadas estão sem estudar desde o início do ano.
Veja o vídeo no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=rxLoIx1ynVc