Escritório da ONU lembra que quase cinco mil escolas foram afetadas, muitas das quais fechadas após o tremor. Mais da metade dos 49 hospitais nas três regiões atingidas foram destruídos ou seriamente deteriorados.
Nesta segunda-feira, 12 de julho, completam-se seis meses do terremoto ocorrido no Haiti, um dos desastres naturais com maiores perdas humanas e econômicas das últimas décadas. Em relatórios recentes, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) relata em números e estatísticas os saldos da tragédia no país, aprofundando a já grave crise humanitária.
A situação social do Haiti não era boa, mesmo antes do desastre ocorrido há seis meses. O terremoto deu seguimento às devastadoras perdas causadas por vulcões que entraram em atividade em 2008, afetando a vida de 800 mil haitianos. Cerca de 60% da população trabalhadora do Haiti vive em áreas rurais e depende da agricultura para sobreviver, e a ação vulcânica destruiu 70% do setor agrícola.
Em 2009, segundo o Escritório do Enviado Especial das Nações Unidas para o Haiti, 55% dos haitianos viviam com pouco mais de um dólar por dia e a renda per capita anual era de U$ 660.
No dia 12 de janeiro houve o terremoto mais forte dos últimos 200 anos no Haiti. O governo haitiano estima que cerca de 222 mil pessoas morreram e outras 300 mil ficaram feridas.
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