[Por Amanda Soares, sob a supervisão de Claudia Santiago] Felipe dos Santos está em casa há oito dias. A gráfica onde ele trabalha deu férias coletivas para colaborar com o isolamento social. As únicas vezes em que ele sai de casa, na comunidade da Boiuna, sub bairro da Taquara, é quando vai ao mercado no centro do bairro, ou para acompanhar a esposa ao ponto de ônibus de madrugada. Nutricionista, ela trabalha em um hospital público, em período de doze por 60 horas. Apesar de ser hipertensa, a direção não a liberou do serviço, nem ofereceu equipamento de proteção individual. “Ela teve que comprar por 100 reais um pacotinho de máscara.” | Continue lendo.