Francisco Louçã nasceu em Lisboa em 1956. Economista, foi deputado entre 1999 e 2012 e é professor da Universidade de Lisboa. Sua trajetória política começou cedo.
Louçã participou das lutas contra a ditadura em Portugal e nos movimentos estudantis da década de setenta. Foi preso em 30 de dezembro de 1972, aos 16 anos, na Capela do Rato, em Lisboa, onde decorria uma vigília contra a guerra colonial, na véspera do Dia Mundial da Paz.
Em 1999, foi um dos fundadores do Bloco de Esquerda e membro da sua direção desde essa data. No mesmo ano, foi eleito deputado em Lisboa. Foi reeleito em 2002, 2005, 2009 e 2011. No Parlamento, participou das comissões da área de economia e finanças e, em uma das legislaturas, fez parte da comissão de liberdades, direitos e garantias.
Em 2015, integrou a lista que o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda (BE) e o Partido Comunista Português apresentaram para a votação no Parlamento que tinha como objetivo de escolher os nomes que integrariam o Conselho de Estado.
Hoje é uma das referências em análise de conjuntura europeia e também de outras partes do mundo.
Seus mais recentes livros publicados foram “A Dividadura” e “Isto é um Assalto” (Bertrand, 2012 e 2013), ambos com Mariana Mortágua, “Os Burgueses” (Bertrand, 2014), com J. Teixeira Lopes e J. Costa) e “A Solução Novo Escudo” (Lua de Papel, 2014), com João Ferreira do Amaral).