“A rua é um palco grande para quem quiser trabalhar, trabalhar… Emprego não tem, mas trabalho tem… Mas o problema é que quando eu vou trabalhar, eu tenho uma barreira na rua… a Guarda Municipal… que entra pra pegar minhas mercadorias… Aqui eu fico vulnerável, os caras [da Guarda Municipal que me agrediram] foram trocados de lugar. Eu nem sei quem foram os caras, amanhã ou depois pode acontecer uma covardia comigo. Até hoje estou tentando saber quem matou Marielle e eu não sei! Aí, vai saber, eu? Que não sou ninguém? Amanhã ou depois [vai escutar]: ‘sumiu fulano’!”