“(…) Os homens que explicam tudo para mim continuam presumindo que eu sou, numa espécie de metáfora uterina obscena, um recipiente vazio pronto para ser preenchido com a sabedoria e o conhecimento deles. Um freudiano diria saber o que é que eles têm e eu não tenho; mas a inteligência não se localiza no meio das pernas”.

[Rebecca Solnit, no livro “Os homens explicam tudo para mim”]