Além das nossas agendas, cartilhas, jornais e revistas, o NPC também produz e edita livros sobre temas de interesse da classe trabalhadora. É a nossa Editora NPC. Para adquirir uma de nossas publicações ou ter seu livro editado por nós, entre em contato!

O Núcleo Piratininga de Comunicação fica na rua Alcindo Guanabara, 17/sala 912 – Cinelândia – Centro/RJ.

Informações pelos telefones: (21) 99628-3667. E-mail: npiratininga@piratininga.org.br.

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EDITORA NPC


# Ela tem a cara do avô: a história da flor  (2023)

Aldo Santos une-se a Ana Valim para contar a história de “Lis”, uma criança inspiradora e encantadora. Este livro comovente e perspicaz não apenas ilumina a força de Lis, mas também aponta para uma conexão profunda entre lutas de gerações distintas. Lis, com seus cabelos crespos, enfrentou desafios surpreendentes desde os dois anos de idade. Na escola, ela teve de lidar com o riso cruel de outras crianças, que zombavam de sua aparência única. O livro desvenda a dor de Lis e a compreensão de que ela estava sendo alvo de racismo tão jovem. Um momento importante do livro é quando seu avô, Aldo Santos, reconhece que a luta ativista que ele enfrenta por questões de classe estava sendo transmitida a ela por meio do racismo.


# As conversas do Alpendre e outras prosas  (2022)

Poderíamos dizer que As Conver­sas do Alpendre é uma etnogra­fia, escrita na primeira pessoa do singular, sobre um dos capítulos mais dramáticos da história do Brasil no século XX: a diáspora dos sertanejos nordes­tinos, um dos maiores movimentos migra­tórios internos já registrados em todos os tempos, fruto da violência do latifúndio e da inclemência da seca. O historiador Francis­co Evandro Teixeira, não assume somente o papel de testemunha, mas sobretudo en­carna o de sujeito e agente da história que vivemos. Servidor público do município do Rio de Janeiro, sindicalista, um dos funda­dores da Central Única dos Trabalhadores (CUT), militante de boa hora do PDT de Bri­zola, Darcy Ribeiro, Chico Julião das Ligas Camponesas, Antônio Pereira Filho, conhe­cido como Pereirinha, fundador e primeiro tesoureiro da CUT Nacional, Carlos Alberto de Oliveira, também conhecido como Caó, autor da lei Caó, que determina que a prá­tica do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, e muitos outros. Este cea­rense de Sítio Pinto, à beira do Rio Jaguari­be, em São João do Jaguaribe, nos convida a acompanhá-lo na sua trajetória pessoal de retirante cearense. Através de seus olhos e ouvidos, experimentamos a vida daqueles que deixaram seus lares e, depois de per­correrem milhares de quilômetros em um caminhão, venceram tantas outras adversi­dades para não somente refazer a vida, mas, assim fazendo, construir este país e produzir boa parte da riqueza da nação.

Por Claudia Santiago (fragmento da orelha da obra)


# Luta Social: Memória de um militantes cearense (2022) .

Acaba de sair, pela Editora NPC, a obra “Luta Social: memórias de um militante cearense”. O autor, Valdir Medeiros, traz no livro uma coletânea de textos que

retratam memórias e fatos históricos vivenciados por ele e por outros sujeitos e personagens que, ao longo dos últimos vinte anos, estiveram nas trincheiras das lutas do povo trabalhador.

Como coloca o professor Josier Ferreira da Silva, que assina a orelha da obra, “estar nas lutas e escrever sobre elas é um grandioso ato de se fazer história duas vezes. São atos movidos pela coragem de se expor em resistência às estruturas capitalistas”, uma vez que a conjuntura atual exige essa necessidade e busca resistência em todos nós.

Por isso, o autor conseguiu transformar suas experiências diárias de luta em literatura de transformação e consciência de classe: “Que esta obra inspire os mais jovens e fortaleça a continuidade da militância, sobretudo no momento em que a classe trabalhadora precisa reconquistar seus direitos e preservar o seu patrimônio diante das forças retrógradas. Temos aqui mais uma luta que se insere nesse processo histórico que resiste ao conservadorismo e que educa para a liberdade.”


# Almanaque da Comunicação Sindical e Popular  (2021)

O NPC lançou, em 2021, um Almanaque da Comunicação Popular e Sindical no Rio de Janeiro. Este trabalho, destaca Claudia Santiago, coordenadora do projeto, é filho de duas paixões: a comunicação sindical e a comunicação popular. A elas o Núcleo Piratininga de Comunicação se dedica integralmente há 28 anos, de Norte a Sul do Brasil. No Rio de Janeiro nos juntamos com gente de favela que estuda, faz e aposta na comunicação. Nosso curso de Comunicação Popular já recebeu mais de 500 pessoas em 15 anos. Somos uma escola, uma escola de comunicação que tem um único objetivo: fortalecer a comunicação da classe trabalhadora no seus locais de trabalho, militância, moradia. Por isso apoiamos a comunicação de grupos de mulheres, quilombolas e indígenas. Tudo o que é do povo nos interessa. Todos os oprimidos por gênero, raça e classe são nossas irmãs e nossos irmãos. A todos e a todas que lutam, dizemos: estamos juntos! | Clique aqui e leia o Almanaque na íntegra.


# O Mel mais doce do mundo (2021)

Acaba de sair do forninho do NPC com gostinho doce e cheirinho de mato molhado o livro infanto-juvenil *O mel mais doce do mundo* Conheça a história da destemida abelha Zuleide, cansada de rodar entre os parcos jardins e parques de uma cidade grande descobre um grande aliado, um menino esperto e curioso, morador de um bairro popular. Juntos, após um encontro desconfiado, eles promovem uma memorável revolução, não sem antes conquistar corações e mentes na escola do garoto. O Mel mais doce do mundo é o primeiro lançamento infanto-juvenil da *Editora NPC* e chega para açucarar a nossa esperança nesses tempos um tanto amargos e também para homenagear nossa querida professora Zuleide Faria de Melo, que inspira a personagem principal do livro. O texto é de Raquel Júnia e a ilustração de Carlos Contente.


# A comunicação popular na construção e preservação da memória das lutas populares no Brasil nas décadas de 1970 e 1980 (2020)

Neste livro, Ana Valim apresenta um estudo sobre o papel do Centro Pastoral Vergueiro (CPV) a partir das  atividades que realizada e da metodologia de trabalho, construída por aqueles que contribuíram com a entidade ao longo de seus 46 anos de existência voltados para os movimentos dos trabalhadores. Como escreveu Aldo Santos na orelha do livro, “Ana Valim revolveu o baú de informações do Centro de Pesquisa e Documentação Vergueiro (CPV) e do Centro de Comunicação e Educação Popular de São Miguel (CEMI), entrevistou pessoas envolvidas e resgatou e analisou a importância da prática desses dois grupos. Enfim, qual a parcela que coube a eles para a prática da comunicação popular voltada para a educação e organização dos trabalhadores em suas atividades de base, em seu dia a dia.”


# Centro de Pastoral Vergueiro (CPV): história, documentação e comunicação popular (2020)

A obra de Paula Salles, fruto de sua dissertação de mestrado, conta a história do Centro Pastoral Vergueiro (CPV). fundado em 1973, com a missão de coletar, organizar e difundir a documentação produzida pelos movimentos sociais dos trabalhadores e incentivar os movimentos sociais a registrar a sua memória. No prefácio, a professora Heloisa de Faria Cruz (PUC-SP), declara: “O livro de Paula Salles, abordando a história do CPV, uma das mais importantes e longevas dessas entidades, traz relevantes contribuições para 10 a compreensão desta dimensão fundamental da cultura popular, porém ainda pouco explorada pelos estudos sobre o período.”

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# Prática e coletânea de perícias judiciais de engenharia civil (2020)

Acaba de ser lançado pelo Núcleo Piratininga de Comunicação, o livro “Prática e coletânea de perícias judiciais de engenharia civil”, de Alberto Francisco dos Santos Filho. A coletânea traz exemplos de perícias realizadas por nomeação e determinação judicial em que o autor esteve presente, no momento da perícia, coordenando os trabalhos  e, posteriormente participando da elaboração do laudo a ser anexado aos autos. Com este livro, o engenheiro Alberto revela para peritos, advogados e leigos os meandros de questões judiciais afeitas ao dia a dia de quem lida com concessionárias fornecedoras, contratos de obras, assistência técnica, etc.

Para o autor, “o ato de realização da perícia deve ser o momento do andamento do processo em que as partes têm oportunidade de se manifestar junto aos fatos materializados, podendo ser chamados de “campo”, e que originaram aquele processo que justificou a perícia, com solicitações de reparação financeira, danos morais, refazimentos, entre outros, geralmente entendida por mim como de responsabilidade da parte que justificou aquela ação”.


# Sobre enigmas, repetições e encontros: um ensaio para tratar a crise brasileira (2020)

Livro de Angela Bueno Medeiros Teixeira explicado pela própria autora: “Ao me virar para o passado, me pergunto: o que aprendi? Encarando o presente, me pergunto: o que dizer, o que fazer? Mirando o futuro, emerge a seguinte pergunta: qual será a minha contribuição?

Como posso contribuir para que o passado me ajude a pensar e o presente seja uma oportunidade para reflexão, ação e transformação? A partir dos questionamentos acima surgiu o entendimento de que para termos uma visão de futuro é preciso nos munir de autocrítica e crítica para que, dialeticamente, pensemos na vida como um jogo de forças. Assim, poderemos ter um novo olhar sobre as oportunidades.

A proposta deste livro é fazer essas conexões, estimular o leitor, meu parceiro, a essa prática. Por isso tentarei apresentar alguns conceitos que considero necessários para esmiuçar as características da cultura que nos rodeia, para que possamos questionar nossa postura diante dela e, aprimorando nossa percepção, sermos capazes de criar novas formas de raciocinar e de agir, com a possibilidade de libertação das repetições que paralisam os indivíduos e a sociedade.”


# Panorama sobre o financiamento da educação básica no Brasil e em Mato Grosso do Sul (2020)

Acaba de sair, pela Editora NPC, o livro ‘Panorama sobre o financiamento da Educação Básica no Brasil e em Mato Grosso do Sul’, de Sueli Veiga Melo. O trabalho, fruto da dissertação apresentada ao Curso Maestría Estado, Gobierno y Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais e Fundação Perseu Abramo, aborda leis, regulações e contextos sobre esse tema que tem gerado grandes debates na sociedade brasileira: o financiamento da educação pública. A autora disponibilizou a obra para leitura em PDF. Acesse aqui! 

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# Militarização e Censura: A luta por liberdade de expressão na favela da Maré (2019)

O livro da jornalista (PUC) e mestre em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas (Uerj – Febf), é o resultado de sua dissertação de mestrado e mostra as formas de censura que inúneros comunicadores e comunicadoras do complexo da Maré sofreram em 2014 e 2015, quando o Exército se manteve nas favelas da Maré por causa dos mega eventos na cidade do Rio de Janeiro. 

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# Luiz Vila Nova: Memórias da vida e da luta de um militante (2019)

Esse livro biográfico conta a história de Luiz Vila Nova, educador popular e lavrador. Começou sua militância na JAC – Juventude Agrária Católica. Em 1964 ingressou da ACR – Ação Católica Rural. A motivação para seu envolvimento com a luta pela Reforma Agrária no Vale do Pirandé vem da origem humilde da família do militante, também trabalhadores do campo. Por causa desse engajamento, foi perseguido, ameaçado de prisão e de morte e sofreu atentados.

Sempre esteve ligado a Comissão Pastoral da Terra, Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Cáritas, CUT e Comunidades Eclesiais de Base. Luiz Vila Nova conhece, como poucos, talvez seja quem mais conhece, a luta contra as cercas e pela reforma agrária no Maranhão. Terra coletiva é o seu sonho.

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# O Mantra (2019)

“O Mantra” é o resultado de 30 anos de estudo e trabalho na área de teatro e educação do autor, ator e professor Afonso Celso Teixeira. O livro tem como protagonista um professor enfrentado as crises e desgostos que vieram após um divórcio, anos divididos em três turnos de trabalho por dia, despesas, e exigências descabidas de um sistema pouco sensível a vida real. Fatores que podem tornar amortecida uma pessoa que antes amava o que fazia. O leitor rapidamente se envolve com a saga do solitário protagonista e avança os capítulos movido por um sentimento de empatia pelas dores e alegrias comuns a todas as pessoas.

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# Novo Sindicalismo para o Capitalismo do Século XXI (2019)

“A subordinação crescente do capital produtivo à lógica das finanças é uma das características distintivas do capitalismo desse último desse último século. Sem fronteiras, ele arrasta os Estados nacionais para uma trincada teia de relações de poder e dominação, esvaziando o papel dos Estados e fragilizando ainda mais as políticas de proteção social e de direitos e a organização da classe trabalhadora”. Assim a Doutora em desenvolvimento econômico Marilane Oliveira Teixeira apresenta o novo livro de Marcello Rodrigues de Azevedo, que conta ainda com o prefácio de Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. Ela considera: “O mundo está mudando”. E para encarar essas mudanças, segundo o livro de Azevedo, é preciso pensar uma nova proposta de organização sindical no Brasil.

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# En Contra Del Gramiscianismo de (2018)

O primeiro livro editado em espanhol pela Editora NPC traz uma crítica marxista ao neo-reformismo, proposta pelo autor Leovegildo Pereira Leal. Jornalista de formação e doutor em Ciências Políticas pela Universidade de São Paulo, Leal acredita que o reformismo de hoje ganha força e efetivação nas categorias políticas formuladas por Gramsci.

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# Da Organização pela Base à Institucionalização – Associações de Trabalhadores: o Resgate de uma Experiência Classista (2017)

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Escrito por Giuseppina de Grazia, o livro ‘Da Organização pela Base à Institucionalização – Associações de Trabalhadores: o resgate de uma experiência classista’ foi publicado pela Editora NPC em 2017. Com apresentação de Ricardo Antunes e Claudia Santiago Giannotti e prefácio de Vito Giannotti, a obra traz experiências de organização popular que aconteceram na cidade de São Paulo durante as décadas de 1970 e 1980. O foco de análise é uma das propostas mais enfatizadas do período, a organização autônoma da classe trabalhadora, que teve como umas das principais forças propulsoras a Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo (OSM).

“Em nossa história social operária recente, tivemos um período que não pode (e não deve) ir para as prateleiras do esquecimento”, afirma Ricardo Antunes. O trabalho de Giuseppina de Grazia é uma grande contribuição para que isso não aconteça.

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# 20 Anos do SINDIPETRO-NF: Uma História de Lutas (2017)

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O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense lançou, no início de 2017, um livro contando a história de seus primeiros 20 anos, desde a separação do Sindipetro-RJ, em 1996, até os dias de hoje. Os anos duros do massacre neoliberal promovido pelo governo de Fernando Henrique Cardoso estão relatados no trabalho com riqueza de detalhes.

O livro trata do fenômeno que ficou conhecido como Novo Sindicalismo no Brasil, e traz em destaque a histórica greve da categoria em 1995.

O trabalho foi feito pelas pesquisadoras Beatriz Passarelli Gomes e Juliane Furno, sob a supervisão do Núcleo Piratininga de Comunicação e do Departamento de Comunicação da entidade. O NPC é também responsável pela edição e produção do trabalho.

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# Experiências em Comunicação Popular no Rio de Janeiro Ontem e Hoje (2016)

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O livro apresenta um olhar sobre a comunicação popular no Rio de Janeiro. Para além das questões teóricas, a obra faz um mapeamento de diversas experiências e iniciativas espalhadas pela cidade. O livro, que tem como título “Experiências em comunicação popular ontem e hoje: uma história de resistência nas favelas cariocas”, foi escrito a muitas mãos, em um trabalho coordenado e orientado pela jornalista Claudia Santiago, uma referência nacional no assunto.

A obra está centrada no debate sobre a comunicação popular e põe em questão conceitos e definições sobre o tema. Depois, apresenta um panorama completo de experiências em favelas de diversas áreas da cidade. Contando muitas histórias fascinantes de resistência, destacam-se exemplos de comunicação em comunidades na Maré, no Borel, na Rocinha, Cidade de Deus, favelas do Alemão e Santa Marta.

As entrevistas com os protagonistas dessa história são intercaladas com a pesquisa em arquivo. Tudo foi escrito em uma linguagem acessível para todos aqueles que se interessam pelo tema.

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# O Rio que queremos: Propostas para uma Cidade Inclusiva, de Theófilo Rodrigues (org.) (2016)

O RIO QUE QUEREMOS

Não há muitas dúvidas de que o peso de ter sido a capital do Brasil por quase duzentos anos deixou sua marca no Rio de Janeiro. Cidade onde todos pensam a questão nacional e internacional, como atestam os títulos de seus principais jornais – O Globo e Jornal do Brasil são exemplos -, durante muitos tempos o Rio deixou de olhar para si mesmo.

O Rio que queremos: propostas para uma cidade inclusiva é uma contribuição para a reversão do problema. Trata-se de um debate coletivo construído por 31 autores, entre sociólogos, economistas, cientistas políticos, juristas e historiadores que voltaram seus olhos para temas profundos da cidade. Entre eles um fio comum que costura a discussão do inicio ao fim: o direito à cidade. Não se trata apenas de um livro acadêmico, como poderia fazer imaginar a formação de seus autores.

Os textos apresentados são de fácil acesso para todo o público e profundamente marcados pelo compromisso com a construção de uma cidade mais justa e igualitária. Não fosse assim, não haveria sentido em tamanho esforço coletivo. [Por Marcelo Baumann Burgos – prefácio]

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# Deus e o Diabo na Praça da Sé (2016)

DEUS E O DIABO

A obra apresenta, por meio de fragmentos, um retrato da vida dos trabalhadores que vêm e vão pela Praça da Sé, em São Paulo, muitos dos quais lutam diariamente para sobreviver apesar das péssimas condições de vida, de trabalho e da falta de perspectiva.

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# FISENGE 20 Anos – Duas Décadas de Lutas e Esperanças (1993-2013), de Claudia Santiago e Equipe NPC (2014)

CAPA OKAnos 90, a década perdida. Foi nesse momento, exatamente em 1993, que a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) foi fundada. Com o objetivo de resgatar essa história, a Federação irá lançar, em agosto, o livro de memórias “Fisenge 20 anos: duas décadas de lutas e esperanças”. Desde o ano passado, a entidade vem promovendo uma série de atividades de comemoração, como a publicação de uma revista; um ato comemorativo no Rio de Janeiro com a presença de lideranças do parlamento e dos movimentos social e sindical; um selo comemorativo; e boletins especiais.

Ao todo, foram seis meses de trabalho conjunto com o Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), responsável pela produção e edição do livro. Centenas de fotos e documentos foram revisitados e resgatados em um mergulho histórico da fundação da Fisenge e a conjuntura nacional dessas duas décadas. A jornalista e coordenadora do NPC, Claudia Santiago acredita que os sindicatos têm a tarefa também de contar as suas histórias. “É nas páginas da imprensa sindical que está a memória das lutas dos trabalhadores. A imprensa sindical é referência para os historiadores que estudam o tema. Se não a preservamos, nossa história escapa de nossas mãos”, pontua Claudia.

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# Marxismo e Filosofia Contemporânea, de Roberto Ponciano (2014)

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O objetivo deste livro, publicado pela Editora NPC, é provar a existência de uma ética humanista do devir a partir de Marx. Esta ética trabalha o devir como um conceito marxista/hegeliano, o “vir a ser”, numa perspectiva que não é simplesmente uma filosofia utilitarista que justifica o poder, mas uma ontologia integral humanista e finita.

Trata-se de uma filosofia que dá conta da problemática existencial humana e de uma cosmogonia que abarque uma teleologia humanista do devir. Visa não a uma simples repartição de bens entre as pessoas, mas a uma nova concepção integral de organização sócio-metabólica humana.

A linha mestra que vai nos conduzir em todos os capítulos é a teoria da alienação e do fetiche, fundamentos básicos da teoria marxista.


BIBLIOGRAFIA DE VITO GIANNOTTI


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# Comunicação dos Trabalhadores e Hegemonia, Vito Giannotti – Fundação Perseu Abramo/ Editora NPC (2014)

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A obra apresenta reflexões sobre diversos conceitos, como o de hegemonia, pensado por Marx, Lenin e Gramsci. Também nega veementemente o mito da neutralidade dos meios de comunicação e explica por que considera a mídia o verdadeiro partido da burguesia.

Além de apresentar uma sólida base teórica, oferece dicas práticas aos sindicatos e movimentos populares que desejam construir e aprimorar seus veículos de informação. Aborda, portanto, os meios impressos, rádios, TVs e internet, pensando em como aperfeiçoar desde a pauta até a linguagem e a diagramação, para que esses veículos sejam atrativos e compreendidos pela maioria da classe trabalhadora.

O livro é voltado para professores de comunicação, estudantes, sindicalistas, militantes sociais e todos aqueles interessados em entender a importância dos meios de comunicação na formação das ideias e na prática social.

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# Muralhas da linguagem, Vito Giannotti – Ed. MAUAD (2009 – 2ª edição)

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Sem títuloO livro Muralhas da Linguagem, de Vito Giannotti, sintetiza quatro décadas de experiência com a linguagem, aqui entendida como um instrumento fundamental tanto de dominação (quando manipulada pelas elites) quanto de emancipação (quando colocada na perspectiva daqueles a quem Walter Benjamin qualificaria como a “legião dos vencidos”).

Se Paulo Freire mostrou que a apropriação da linguagem pelo oprimido é um ato potencialmente revolucionário, Giannotti aborda o problema tal como ele se apresenta na vida contemporânea dos movimentos sociais, da luta sindical, dos milhões de brasileiros diariamente submetidos ao bombardeio ideológico promovido pela grande mídia.

O autor não se limita à denúncia. Ao contrário, propõe um desafio: como fazer do ato comunicativo um momento de criação? Como fazer da “mídia alternativa” um eixo de organização em defesa dos direitos humanos e das liberdades fundamentais? O leitor não encontrará respostas e fórmulas prontas, mas será convidado a ocupar o lugar de protagonista de seu próprio discurso. [Por José Arbex Jr.]

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# Dicionário de Politiquês, Vito Giannotti – Ed. NPC (2010)

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Sem título1Dicionário de Politiquês é o novo livro de Vito Giannotti, escrito em parceria com Sérgio Domingues. A publicação é um manual prático de linguagem para ser usado todos os dias por quem deseja se comunicar com muitas pessoas. São cerca de 3500 verbetes incompreensíveis traduzidos para a língua dos “normais”, ou seja, para a grande maioria da população que não passou mais do que oito anos nos bancos escolares. “A ideia chave do Dicionário é que o intelectual, como o artista, para cumprir seu papel tem que estar onde o povo trabalhador está e efetivamente comunicar-se com ele” afirma o educador Gaudêncio Frigotto na apresentação do livro.

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# História das Lutas dos Trabalhadores do Brasil, Vito Giannotti – Ed. MAUAD (2009/3ª ed.)

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Sem título2O livro de Vito Giannotti, da Editora Mauad, nasceu da necessidade de os trabalhadores terem à mão um resumo, uma síntese da sua história, suas lutas, suas vitórias e derrotas. Livros sobre os trabalhadores do Brasil há muitos. Muitos são bons. Alguns, ótimos. O problema é que muito raramente caem nas mãos dos trabalhadores. As razões são muitas, no mínimo dez. Uma delas é que quase não se encontram livros sobre este assunto que sejam sínteses. Que apresentem um quadro geral com os problemas, as soluções e as lições desta bela história de mais de um século. O livro de Giannotti tenta responder a este desafio.

Nesta terceira edição foram acrescentadas várias informações importantes que faltavam. Foram sugestões vindas de amigos e companheiros de vários Estados: lutas, greves, batalhas que passaram despercebidas nesta longa guerra de classe. Por isso, o livro teve acrescidas umas vinte páginas.

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# História das Lutas dos Trabalhadores do Brasil, Vito Giannotti – Ed. MAUAD (2007)

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“Falar do livro é falar do Vito. É um trabalho excepcional, em que ele atua fundamentalmente junto à classe trabalhadora no sentido de reforçar ou de criar a consciência revolucionária do trabalhador, chamando a atenção para a sua história, a sua luta, que nada têm a ver com a história oficial. O livro desmistifica a idéia de que a sociedade brasileira é pacífica, não reage. Muito ao contrário, mostra que ela luta sempre. É importante, também, porque, reforçando a luta do trabalhador, ele está reforçando a idéia do velho Marx de que a luta de classes continua.” [Professor Rubem Aquino, historiador, assina a apresentação do livro]

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# Manual de Linguagem Sindical, Claudia Santiago, Sérgio Domingues e Vito Giannotti – Ed. NPC (1999)

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Sem título4Junte o Economês, Informatiquês, Intelectualês, Juridiquês, Psicologuês e Politiquês. Você terá o Sindicalês. Uma linguagem utilizada pelos ativistas, diretores e profissionais sindicais. Uma linguagem perfeitamente entendida por eles, mas não pelo público dos sindicatos. Um público muito especial: milhões de trabalhadores e trabalhadoras. É por estas razões que o sindicalês é uma linguagem proibida. Proibida porque não é entendida, compreendida, assimilada por aqueles que procura atingir. Porque não leva os trabalhadores a lutar e se mobilizar por seus direitos. Este manual pretende ajudar os comunicadores sindicais a se livrar do sindicalês.

Leia alguns verbetes do Manual de Linguagem Sindical clicando aqui.

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# Força Sindical – A Central Neoliberal, Vito Giannotti – Ed. MAUAD (2002)

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Sem título7Nas palavras de Ricardo Antunes, professor de sociologia da Unicamp, neste livro, Vito Giannotti mostra o resultado de uma simbiose entre o ideário neoliberal das eras Collor e FHC e o velho peleguismo herdeiro da estrutura sindical getulista: a Força Sindical e seu sindicalismo de negócios. “É um trabalho limpo, como o texto que devoramos rapidamente. (…) Limpo, ao aceitar o desafio que é de muitos, e de pôr o dedo na ferida, dando nomes aos bois”, diz Virgínia Fontes, professora de História da Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ). Giannotti conta a história desde as raízes históricas desta Central, que ele define como completamente patronal, até a seqüência de traições aos interesses imediatos e históricos dos trabalhadores. O final é a farsa das festas-bingo dos Primeiros de Maio financiados pelos empresários.

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#  O que é Jornalismo Sindical, Vito Giannotti – Ed. Brasiliense (2000)

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Jornais, boletins e cartilhas sindicais têm suas especificidades. Os destinatários desta comunicação têm interesses específicos e, sobretudo, na sua maioria, não têm hábito de ler jornal. Por isso, o jornalismo sindical exige uma linguagem específica e uma apresentação muito atrativa.

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# Comunicação Sindical — Falando para milhões, Claudia Santiago e Vito Giannotti – Ed. Vozes (1996)

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Sem título9A comunicação de um sindicato com os trabalhadores de sua base pode ser comparada a um mosaico composto de milhares de pedrinhas. Nenhuma dessas pedras é o mosaico, mas o conjunto delas, colocadas seguindo uma determinada forma, pode dar um belíssimo resultado final.

Cada pedra desse mosaico é um instrumento. É preciso saber usá-lo, de forma certa e na hora certa. Se isso acontecer temos na mão um poderoso instrumento de luta contra a hegemonia dos Meios de Comunicação da Burguesia.

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LIVROS DOS NOSSOS COLABORADORES


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Cidadania e Internet – Entre a Representação Midiática e a Representatividade Política, Gustavo Barreto – Ed. Appris (2017)

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Em meados de 2015, a rede social mais popular do mundo anuncia um número impressionante: naquele dia, uma em cada sete pessoas no mundo conectou-se ao Facebook. O número de usuários chegaria a 1,5 bilhão ao final do ano.

Outros aplicativos passariam a divulgar, ano após ano, a partir da década de 2000, vultuosos balanços sobre o número de pessoas que conseguiam agregar a partir dos distintos serviços oferecidos, como troca de mensagens em tempo real e espaço “infinito” para fotos e vídeos produzidos a cada segundo.

Os dados escondiam uma nova dinâmica, que desde os anos 1990 parece não encontrar barreiras: existe uma nova forma de comunicação em ascensão. Mas como foi possível formulá-la? Como se desenvolveu a partir das ideias de seus primeiros formuladores? Quais rumos está tomando? E, sobretudo, de que forma essa nova comunicação pode ampliar a cidadania e melhorar a qualidade de vida das pessoas? Essas são algumas das perguntas que o autor faz neste livro.

O objetivo principal é analisar práticas na rede e em rede que buscam a ampliação da cidadania e dos direitos humanos, contextualizando essa relação por meio da breve história dos conceitos que envolvem a reivindicação coletiva por cidadania, a partir da utilização de aparatos tecnológicos e comunicacionais. Utilizando o surgimento do conceito de cibercultura como um marco, o autor traça um perfil dos usos cidadãos da cultura digital. Desde a simbologia da rede na Antiguidade e na Modernidade, por meio de uma breve história das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), até os recentes movimentos da sociedade civil que atuam em rede, o objetivo do trabalho é produzir uma cartografia conceitual da comunicação digital contemporânea, sobretudo no Brasil, e identificar os princípios que fundamentam o uso atual da internet.

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# As Batalhas de O Globo: Ditadura Militar, Lula X Collor, Privatizações e a Vitória do PT em 2002, João Braga Arêas – Ed. Prismas (2015)

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Neste livro, o autor analisa detalhadamente a trajetória dessa empresa, mostrando como o jornal O Globo atua como propagandista das grandes empresas no Brasil, defendendo governos antipopulares (como Collor de Melo) e as privatizações. Somado a isso, a empresa desqualifica e criminaliza as organizações populares que conservam algum grau de autonomia. Nada mais atual, já que, como sabemos, a Rede Globo não apenas apoiou a ditadura em 1964, mas também foi fundamental para o golpe de 2016.

Pouca coisa será mais ideológica do que o jornal O Globo. Nas manifestações populares de 2013 ficou evidente que a população sabe o que faz essa empresa… mas essa mesma população necessita de informações sólidas para enfrentar o imenso poderio dessa empresa. É preciso ir além das denúncias e demonstrar o papel cumprido por essa empresa, com documentação, rigor analítico e a paixão própria a quem averígua a verdade das relações sociais. O desvendamento sistemático, coerente e claro da atuação desse jornal é fundamental.

É o que assegura este livro, fruto de pesquisa cuidadosa e séria. Nele veremos como o jornal O Globo atua como propagandista das grandes empresas monopolistas no Brasil (não importa a sua nacionalidade), defendendo governos anti-populares (como Collor de Melo) e as privatizações. Enquanto isso, O Globo aproveita-se para desqualificar e mesmo criminalizar sistematicamente as organizações populares que conservam algum grau de autonomia. Se é doloroso conviver com uma imprensa dominada por um pequeno punhado de famílias, é uma satisfação ler trabalhos como este livro, que enfrentam a tarefa de desmascarar esse fenômeno.

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# Padrões de Manipulação na Grande Imprensa, de Perseu Abramo – Ed. Perseu Abramo (2017)

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A publicação deste livro não poderia ter momento mais oportuno do que este em que a mídia opera como maestro de uma grande orquestração, a orquestração de um golpe de Estado e de uma tentativa de impor um novo regime à jovem democracia brasileira, subordinando o voto a uma espécie de superego oligárquico composto pelo triunvirato judiciário-midiático-financeiro.

Os capítulos deste volume giram em torno de um pequeno e precioso ensaio analítico de Perseu Abramo. Um exercício de pensamento crítico voltado ao desvendamento das artimanhas, dos métodos e recursos do discurso manipulador.

O mestre Perseu e os autores deste livro colocam diante de si o manancial de tragédias e comédias encenadas pela mídia brasileira e buscam identificar os padrões de seus artefatos, aquilo que poderíamos também chamar de rotinas lógicas da desrazão, de desconstrução da realidade e da criação de uma nova “supra-realidade” que a substitua nos corações e mentes dos leitores, ouvintes e telespectadores. [Por REGINALDO MORAES – Prefácio]

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# O Novo Sindicalismo, a Estrutura Sindical e a Voz dos Trabalhadores, de Guilherme Marques Soninho – Ed. ADIA (2004)

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Sem título3 Analisar o novo sindicalismo pelo seu ponto de chegada, hoje, é um equívoco. Tanto quanto julgar os “Dez dias que abalaram o mundo” do começo da fantástica Revolução Russa, pelas cenas macabras da queda do Muro de Berlim. O mérito do Guilherme, neste texto, é mostrar que houve o novo, sim, mas que dentro dele havia, desde antes da CUT nascer, duas visões. Havia duas vertentes.

Uma que ele localiza no que será a visão vitoriosa e majoritária, na CUT. Outra, a visão derrotada. A visão das oposições sindicais, da minoria dos sindicatos e de movimentos sociais, que inicialmente marchavam junto com o novo sindicalismo. Mas, na visão do texto, o resultado final, não pode negar toda a novidade trazida no processo de construção: […] o texto é mais do que uma análise pontual do novo sindicalismo e sua relação com a velha estrutura sindical. É uma análise do sindicalismo da CUT no seu nascimento, no seu auge e na fase de integração ao sistema.

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# Neoliberalismo: de onde vem e para onde vai, de Reginaldo Moraes – Ed. SENAC (2002)

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Neoliberalismo — corrente de pensamento + movimento intelectual organizado + conjunto de políticas adotadas pelos governos neoconservadores e propagadas a partir de organizações multilaterais (Banco Mundial e FMI).

O livro traça um didático roteiro para compreendê-lo:
I. O liberalismo clássico;
II. E o Neoliberalismo – o que é e de onde vem?;
III. orientações políticas do neoliberalismo;
IV. Efeitos da intervenção estatal – segundo os liberais;
V. Impactos do neoliberalismo no mundo do trabalho;
VI. Os bens públicos e as políticas sociais;
VII. Diagnóstico, prognóstico, terapêutica – as receitas neoliberais.

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# História do Brasil Recente-1964-1992, Sonia Mendonça e Virgínia Fontes – Ed. Ática (1994) 

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Sem título6O livro — de caráter didático — faz um quadro econômico, social e político da história do Brasil atual. Apresenta os antecedentes do golpe de 1964, procurando incorporar as diversas dimensões da crise então em curso e enfatizando o fato de que, do ponto de vista estritamente econômico, o golpe foi responsável pelo aprimoramento e consolidação do modelo consorciado entre o Estado, grandes empresas nacionais e empresas multinacionais (estas últimas constituindo o pólo dinâmico do tripé), modelo que havia sido implantado a partir de 1955. Apresenta as bases do “milagre” brasileiro e a poderosa concentração de capitais e de renda que propiciou, assim como as crescentes crises de legitimidade que a ditadura experimentou.

O processo de abertura é trabalhado tanto em seu viés econômico, com as crises internacionais dos anos 70 e as fissuras internas entre os setores dominantes, quanto na exaustão das classes trabalhadora e seu impulso organizativo e revindicativo, retomado também nos anos 70. No período da chamada Nova República aprofunda-se a crise econômica e acirram-se os conflitos sociais, com a manutenção das organizações populares e com barreiras opostas pelos setores conservadores (Centrão, UDR e, finalmente, o período Collor) a uma plena democratização.

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# O Social-liberalismo – Auge e crise da supremacia burguesa na era neoliberal, de Rodrigo Castelo – Ed. Expressão Popular (2013)

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O objetivo principal deste livro é estabelecer um marco conceitual sobre a atual hegemonia construída pela concepção do mundo burguesa sobre a “questão social”, contextualizando-a dentro da crise orgânica do capital nos anos 1970, da ofensiva neoliberal para recomposição da supremacia burguesa e da crise conjuntural capitalista dos anos 1990.

O autor defende uma tese oposta sobre a possibilidade de diálogos entre liberalismo e socialismo gerarem uma síntese inovadora, algo mais do que uma bizarra combinação ideológica. Ao longo do trabalho, ele mostra como o social-liberalismo opera como uma arma ideológica de neutralização político-cultural das forças adversárias, que se veem de mãos atadas (e cabeças degoladas) diante da ofensiva burguesa.

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# Da Favela Para as Favelas, de Repper Fiell (2011)

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O nome “Repper”, ao invés do rapper americano, não é a toa: é pra valorizar o repente, que ouvia do seu avô na infância em Campina Grande. Eu li de um fôlego este pequeno grande livro. Babei! Adorei! Senti nas suas palavras uma força suave dando aulas como quem não quer nada. Quase estivesse falando para um filho seu de seis ou sete anos. Fiell nos fala, neste livreto, com a maior simplicidade, de economia, de cidades, de violência policial, consumismo, modismos, da educação do nosso país, de drogas, amor, vizinhos, escola e mil coisas mais.

Para mim o livro que li num tapa é uma lição de marxismo como poucas vezes escutei de grandes mestres. Fala da sua classe em contraposição a outra com tranquilidade, sem precisar babar, mas com uma firmeza cruelmente realista. Fiell, não tem ilusões. Sonha mas com os pés no chão. E não tira da boca palavras como solidariedade, coletividade, socialismo. Coisas que hoje andam em desuso. É das melhores coisas que li nos últimos tempos. Vou forçar uns 300 ou mais amigos meus a ler. Eles me agradecerão. [Por Vito Giannotti]