Em frente ao Palácio do Buriti, em 09/12/09, manifestantes são agredidos em ato pelo impeachment do governador do DF, José Roberto Arruda.
(Fotos: Roosewelt Pinheiro/ABr)
[Por Sheila Jacob-NPC] Não é de hoje a repressão violenta do movimento dos trabalhadores pela polícia. Essa é uma realidade que se repete no país há décadas. Em 20 de junho de 1929, a polícia invadiu a sede da recém-criada Confederação Geral dos Trabalhadores (CGBT) e prendeu 69 dos trabalhadores ali reunidos. Também em junho de 1995, a FUP lembra a truculência da polícia contra os petroleiros em greve naquele ano. A greve havia começado em 3 de maio, com adesão de eletricitários, marítimos e previdenciários. A manifestação dos trabalhadores também foi violentamente reprimida, após a invasão de refinarias.
Agora, em 2011, a polícia militar do Rio de Janeiro mostra mais uma vez sua força contra as lutas sociais: foram 439 bombeiros reprimidos e presos por exigir melhores condições de trabalho, como aumento salarial.