[Publicado em 5.06.13 – Por Alan Freihof Tygel*] Eu nunca frequentei uma faculdade de jornalismo, mas posso imaginar que os professores preguem que um repórter deve ser isento ao fazer uma reportagem. Fazer um bom planejamento, ter um objetivo claro, colher muitos dados, ir à campo, ouvir todas as partes em igual proporção, escrever um texto objetivo e sem ideologias, e deixar que o leitor tire suas conclusões. Não é isso? É bem nessa hora que nós, comunicadores populares empunhamos nossas metralhadoras de argumentos para dizer que nada no mundo é neutro, que nenhuma reportagem é isenta, que sempre existe a indução para um lado, que a grande imprensa tem que prestar contas para seus anunciantes, tem que vender jornal, que tem rabo preso com o governo, etc, etc, etc. (Imagino que na faculdade de jornalismo também não recomendem o uso do etc, certo?). Leia o artigo completo.