Elas desaparecem, na maioria dos casos, sem deixar vestígios, mas não num passe de mágica. Pelo contrário, tornam-se presas, na vida real, de um enredo mais pesado do que o de certos filmes de terror e bruxaria. São meninas de verdade, de 9 a 14 anos, estudantes da rede pública de ensino, de famílias pobres, sequestradas dentro ou perto de casa, sempre quando estão sós. A maioria dos casos permanece impune. Eis o que não se espera que ocorra em relação ao sequestro e morte de Maria Heloísa, aos 9 anos, levada, em 24 de julho de 2006, de sua casa no Morro do Tuiuti.  Se dependesse da polícia, o caso daria em nada. Foi a mãe, Helena Elza de Figueiredo, que tomou a iniciativa de investigar o crime, de reunir testemunhas e provas que resultaram na prisão preventiva, em novembro de 2006,!  do acusado do crime, o estivador Carmelito Correa de Oliveira. Ele vai a júri popular nesta próxima quarta-feira (21/10), às 9h, em Seropédica. Leia mais em www.marcelofreixo.com.br/site/index.php