Feito por ocasião do 1º Congresso da Mulher Metalúrgicas do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, o documentário mostra as situações nas quais as mulheres são obrigadas a trabalhar e a sua luta por melhores condições. Elas ganham menos, trabalham em condições insalubres e várias vezes são destratadas pelo chefe, que
geralmente é homem. São obrigadas a fazer hora extra, mesmo com o filho longe, uma vez que não existe uma creche ou escola perto da fábrica. O documentário mostra casos de mulheres que tentavam se reunir, eram reprimidas e ameaçadas de demissão. Isso as levou ao sindicato. Durante o Congresso, 400 mulheres resolveram lutar por um conjunto de reivindicações: igualdade salarial para o trabalho feminino e masculino; melhores condições de trabalho para todos os operários; creches e escolas-parque em condições de serem efetivamente utilizadas; contra o trabalho noturno e pela integração das trabalhadoras nas atividades sindicais.

Sugestão de uso: Documento da história sindical dos anos da explosão das greves, de 78 a 80. Pode ser utilizado em cursos de formação sindical e especificamente em debates sobre a participação da mulher nos sindicatos e nos movimentos sociais em geral.

Direção: Olga Futemma e Renam Tapajós; 1978; 17 min.

Realização: Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e TVT

Contato: (11) 4127-7102
tvt@glabor.com.br // www.smabc.org.br/hotsites/tvt/tvt.htm