As forças populares de Honduras convocaram uma greve geral com início nesta segunda-feira, 29 de junho, em apoio ao presidente Manuel Zelaya. Neste domingo Zelaya foi vítima de um golpe militar. Tropas do exército entraram na residência presidencial, sequestraram Zelaya e o conduziram à força para a Costa Rica. À tarde, o Parlamento depôs Zelaya e empossou o presidente do Legislativo, Roberto Micheletti.
O presidente da federação Unitária de Trabalhadores de Honduras, Juan Carlos Barahona, disse à Agência Bolivariana de Notícias que o povo vai manter a resistência, concentrando-se diante da sede do governo e exigindo a volta do presidente eleito em 2005.
A representante do Sindicato dos Trabalhadores no Registro de Pessoas, Maritza Somoza, informou que a iniciativa da greve geral é apoiada pelos trabalhadores. Para ela, o movimento sindical manifesta apoio ao presidente por ter dado dignidade aos trabalhadores.
