Por Altamiro Borges
Os barões da mídia vão ter que bajular muito o usurpador Michel Temer para evitar um desastre ainda maior no seu modelo de negócios. Só mesmo com muitas mamatas do poder – via aumento das verbas de publicidade oficial e outras maracutaias – para escapar do precipício que se avizinha. Nesta sexta-feira (22), o jornalista Ricardo Feltrin postou no UOL um artigo que evidencia a gravidade da crise no setor. Segundo descreve, com o agravamento da recessão econômica e o fim das Olimpíadas, a TV aberta pode perder até 10% do seu faturamento em publicidade do setor privado neste ano. Além das razões político-ideológicas, o apoio ao “golpe dos corruptos” teve uma forte motivação mercenária. E ainda tem “midiota” que acredita na demagogia “ética” dos barões da imprensa.
Os barões da mídia vão ter que bajular muito o usurpador Michel Temer para evitar um desastre ainda maior no seu modelo de negócios. Só mesmo com muitas mamatas do poder – via aumento das verbas de publicidade oficial e outras maracutaias – para escapar do precipício que se avizinha. Nesta sexta-feira (22), o jornalista Ricardo Feltrin postou no UOL um artigo que evidencia a gravidade da crise no setor. Segundo descreve, com o agravamento da recessão econômica e o fim das Olimpíadas, a TV aberta pode perder até 10% do seu faturamento em publicidade do setor privado neste ano. Além das razões político-ideológicas, o apoio ao “golpe dos corruptos” teve uma forte motivação mercenária. E ainda tem “midiota” que acredita na demagogia “ética” dos barões da imprensa.
Segundo a reportagem, “nem os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro vão ajudar as TVs abertas este ano no faturamento. Pelo contrário: em alguns casos, como na Record e na Band, a transmissão dos jogos serviu apenas para aumentar os gastos operacionais de 2016 e reduzir ainda mais suas receitas. Sem falar que não fizeram efeito na audiência também. Fontes do mercado ouvidas pela coluna são unânimes em dizer que 2016 não será um ano para a televisão aberta se lembrar com carinho em seus balanços”. Apesar da falta de transparência das emissoras de tevê, o jornalista obteve informações que confirmam a gravidade da crise no setor.
“Dados do primeiro semestre computados pela Kantar Ibope apontam que as TVs amealharam cerca de R$ 33 bilhões até 31 de julho. O problema é que esse cálculo da Kantar Ibope é inflado: a empresa faz as contas de acordo com a tabela cheia cobrada pelas emissoras aos anunciantes. Só que isso é irreal: algumas TVs chegam a dar descontos de até 95% nessa tabela, dependendo do anunciante. A Kantar não tem acesso ao valor real faturado, portanto. Em todo o ano passado, por exemplo, o Ibope calculou que a TV aberta arrecadou (pela tabela cheia) R$ 67,5 bilhões. Este ano, de acordo com a projeção, esse valor ficaria na casa dos R$ 66 bilhões. Portanto, somente usando os números oficiais da Kantar Ibope a queda este ano já seria em torno de 2%”.
Ainda de acordo com o jornalista, esta queda de faturamento deve ser ainda maior. “Os especialistas do mercado garantem que em alguns casos a queda será de ate 10% ou mais, pois a insegurança política no país tem feito muitos anunciantes colocar o pé no freio desde janeiro”. Ricardo Feltrin apresenta ainda uma estimativa – “extraoficial” – do faturamento real de cada TV em 2016. É muita grana, mas bem abaixo da gula dos barões da mídia.Vale conferir:
– TV Globo: R$ 12,5 bilhões
– TV Globo: R$ 12,5 bilhões
– Record: 2,1 bilhões
– SBT: R$ 940 milhões
– Band: R$ 400 milhões
– RedeTV!: R$ 250 milhões